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Novo titular já deu título ao Brasil e é admirado por Tite e Guardiola

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O meio-campista Fernandinho, 33, é daqueles jogadores que podem passam desapercebido pelos torcedores, mas que são idolatrados pelos treinadores.

Nesta sexta-feira (6), ele terá a oportunidade de convencer também qualquer torcedor brasileiro que o olha sob desconfiança.

O jogador do Manchester City vai substituir Casemiro, suspenso pelo segundo cartão amarelo, e formar o meio de campo ao lado de Paulinho e Coutinho no duelo contra a Bélgica, marcado para a Arena Kazan, às 15h (horário de Brasília), em Kazan, pelas quartas de final da Copa do Mundo.

No Mundial da Rússia, o volante é uma espécie de 12º jogador da seleção e considerado até um curinga. Ele foi o único reserva do time brasileiro que entrou até agora nas quatro partidas disputadas. No total, jogou 76 minutos.

Desde que Tite estreou pelo time principal -em setembro de 2016-, o atleta atuou em 19 das 25 partidas comandadas pelo treinador. Ele foi titular em nove, sendo sete substituindo o próprio Casemiro.

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Foi cumprindo várias determinações táticas e colaborando com as equipes por onde passou que o camisa 17 da seleção chamou a atenção e ganhou elogios e admiração de Tite e Guardiola, considerado o melhor treinador do futebol mundial.

“O Fernandinho remete a uma característica que tinha no Atlético-PR, que era sua no Shakhtar e que foi adaptada a uma função no [Manchester] City, mas que tem no seu DNA o passador, o articulador, o jogador do lado esquerdo que dá também um poder de marcação forte para uma liberdade do lado esquerdo para o Marcelo”, disse o treinador.

No duelo contra o México pelas oitavas de final, o volante mostrou essa característica na jogada do segundo gol. Após substituir Paulinho, ele interceptou um passe no meio de campo, arrancou com a bola e tocou para Neymar, que concluiu para Firmino completar para a rede.

A opinião de Tite é compartilhada exatamente por Guardiola, treinador do clube inglês, que coloca Fernandinho como um dos melhores meio-campistas do futebol mundial.

Os torcedores do City também o tratam como um dos principais jogadores do elenco.

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“É tão inteligente, que pode jogar em posições diferentes. Acho que, como um meio-campista, entendo muito mais e entendo sua posição para saber onde há espaço para atacar. É um jogador fundamental para nos e para o Brasil. Ele é um dos melhores meio-campistas do mundo”, disse o espanhol.

Fernandinho acredita que seu diferencial é a versatilidade. “Eu tenho a facilidade de jogar em várias posições, de entender o que o treinador pede, desde que era muito jovem. Isso me ajudou muito no decorrer de toda a minha carreira. Em dois anos trabalhando com o Guardiola eu melhorei de maneira considerável”, afirmou o volante, que se vê muito melhor agora do que em 2014.

O volante é um dos seis remanescentes da atual seleção que jogaram o Mundial no Brasil. Assim como agora, começou a competição na reserva, mas ganhou a posição durante a campanha brasileira.

Ele assumiu a titularidade diante do Chile nas oitavas de final e foi mantido até a semifinal na derrota para a Alemanha por 7 a 1, quando foi substituído no início intervalo do segundo tempo. Na ocasião, perdeu a bola para Toni Kroos no lance que originou o quarto gol alemão, cena que admite difícil de ser esquecida.

“Os últimos quatro anos foram muito bons em vários aspectos. Muito aprendizado. Muita melhora técnica, tática, física e psicológica. Hoje, eu tenho colhido alguns bons frutos, principalmente, no meu clube com conquista de títulos e boas atuações. E, é claro, quero repetir isso na seleção brasileira”, disse ele à reportagem antes do início do Mundial.

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Agora, ele espera que a história seja diferente.

Aliás, a história de Fernandinho com a seleção brasileira não se resume apenas ao time profissional e as duas Copas do Mundo. No currículo, ele tem um título mundial sub-20.

Em 2003, foi o herói da vitória sobre a Espanha na decisão. Após entrar no segundo tempo, completou de cabeça um cruzamento cobrado por Daniel Alves, aos 42 minutos.

Com o seu estilo de trabalhar em prol do grupo, ele nem se vê como um protagonista em uma partida decisiva em um time que tem Neymar e Coutinho. Mas tem o desejo de escrever uma nova história.

 

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Fonte: CAMILA MATTOSO, DIEGO GARCIA E LUIZ COSENZO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) | FOTO: MoWa Press

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