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ESPORTES

PICOS | Vaqueiros protestam contra o fim da vaquejada

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om auxílio de carros de som e portando cartazes, os vaqueiros, defensores da pratica  e trabalhadores da vaquejada de Picos e região realizaram na manhã de hoje (11) uma manifestação em protesto à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que julgou, no último dia 6 de outubro, inconstitucional uma lei cearense que regulamentava a atividade como esporte. O ato faz parte de uma mobilização nacional intitulada de #EuApoioAVaquejada, que está sendo realizada em várias cidades nordestinas.

O protesto teve inicio na Avenida Severo Eulálio e em uma cavalgada, acompanhada por motocicletas, carros e caminhões, os vaqueiros percorreram a Avenida Deputado Sá Urtiga, ruas do centro comercial da cidade, encerrando o ato na Avenida Beira Rio.

Vaqueiros protestam contra o fim da vaquejada - Foto: Romário Mendes

Vaqueiros protestam contra o fim da vaquejada – Foto: Romário Mendes

Um dos organizadores da manifestação em Picos, o empresário Doriedson Vieira, repudia a decisão do STF e informou que o protesto tem por objetivo principal mostrar para a sociedade que a vaquejada é um esporte, cultura e que não existe o que estão falando.

Doriedson reiterou ainda que hoje os órgãos reguladores, a Associação Brasileira de Vaquejada (ABVAQ) e a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Quarto de Milha (ABQM), criaram regras que são obedecidas pelos vaqueiros. “São regras de bem-estar animal, que você não pode tocar no boi, existe protetor de calda, o vaqueiro é desclassificado se chicotear o cavalo, se cortar, então hoje a vaqueirama, quase 100%, são conscientes de que não pode maltratar. Até porque o vaqueiro faz isso por amor, ninguém faz isso para ganhar dinheiro. Nós fazemos por amor”, disse.

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O empresário estacou ainda os benefícios que a vaquejada traz para os praticantes e trabalhadores da atividade. “Hoje são realizadas no Brasil mais de 4 mil vaquejadas, gerando em torno de 600 milhões de reais, fora leilões e outras atividades. Sem contar que ela [vaquejada] gera diretamente  200 mil empregos e 600 mil empregos indiretos”, informou.

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Para o vaqueiro Rafael Neres, a vaquejada no Nordeste é cultura, esporte e tradição. “Por isso não podemos tirar dessa forma a vaquejada dos nordestinos, porque vaquejada ela desenvolve não só a parte financeira que movimenta a cidade e sim traz muitos benefícios à família e a vaquejada é família e cultura”, pontuou.

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