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‘Responsável sou eu’, afirma Felipão sobre derrota do Brasil na semifinal

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Felipão assumiu a culpa pela derrota. Pediu desculpas à torcida brasileira, mas disse que não se arrepende de ter escalado o time que escalou para enfrentar a Alemanha. Ele disse também que este foi o pior dia da vida dele.

“Minha mensagem aos torcedores é que nós fizemos e tentamos fazer aquilo que tínhamos condições. Demos aquilo que achamos ser o nosso melhor e perdemos para uma grande equipe, que teve a qualidade de em seis, sete minutos, definir o jogo com três, quatro gols, de forma fantástica. Eu posso dizer que deu uma pane depois do primeiro gol. E com a qualidade dessa equipe, eles aproveitaram de uma forma que não tivemos condições de reagir. Ao povo, peço desculpas pelo resultado negativo, desculpas porque não conseguimos chegar na final. Vamos continuar trabalhando e honrando a nossa equipe, jogando pelo terceiro lugar. E agradecendo o apoio de todos de forma categórica, que mesmo perdendo de cinco, seis, sete, estavam apoiando os jogadores”, disse o técnico.

“Quem é o responsável quando a equipe se apresenta? Quem é o responsável pelas escolhas? Sou eu. Então, o resultado catastrófico, dividido por todo grupo, porque meus jogadores querem isso. Mas a escolha da parte tática, a forma de jogar, sou eu. Então, o resultado e quem foi o responsável: fui eu”, afirmou Felipão.

“Pagar dívida? Não tenho dívida. Eu Fiz meu trabalho, como sempre faço em qualquer lugar. Fiz o que achava mais correto e melhor. Da forma que trabalhamos, tivemos uma derrota hoje, mas desde um ano e meio para cá, essa foi terceira derrota. Essa, sim, foi uma derrota horrível pelo resultado: 7 a 1. Depois que tem 5 a 0, vai correr atrás para honrar a camisa e mostrar que aquilo foi um desastre. E foi o que eles fizeram. Eu imaginava que com volta de Oscar, Hulk e Bernard poderíamos fechar o meio campo também. Estava tudo organizado até o primeiro gol”, declarou o técnico.

Se eles fizeram aquilo ali, provavelmente poderiam fazer com o Neymar também. O Neymar é um jogador da equipe, ele não teria como defender aquelas jogadas trabalhadas que aconteceram ali. Entendo que foi o pior dia da minha vida, mas continua a vida. Eu, provavelmente, vou ser lembrado pela pior derrota do Brasil, mas era um risco que eu sabia que eu corria quando eu assumi a Seleção. A gente tem que assimilar e seguir com a vida”, comentou.

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G1

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