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Romarinho evita camisa 11 e brinca com feitos do pai: “Faltam 950 gols”

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Quando Romarinho entrou em São Januário pela primeira vez após seu retorno ao Vasco, o sentimento era de felicidade absoluta. Algo que estava estampado no rosto do atacante. E essa foi exatamente a mesma sensação que ele demonstrou nesta quarta-feira ao ser apresentado de forma oficial na pré-temporada em Pinheiral, no interior do Rio. Entre sorrisos e risadas, o jovem 21 anos não fugiu das perguntas sobre o pai famoso. Foi além: encontrou até tranquilidade para brincar com o assunto.

romarinho vasco (Foto: Edgard Maciel de Sá)Romarinho segura a camisa do Vasco em Pinheiral: volta para casa após dois anos (Foto: Edgard Maciel de Sá)

 

De volta ao clube que lhe criou após dois anos, Romarinho tenta driblar a eterna comparação com Romário. Camisa 11 nem pensar. Ele quer a 17. Ao lembrar que tem um estilo completamente diferente do Baixinho, avisou que não tem o sonho de chegar aos mil gols.

– Nem é por causa do peso de ser a camisa dele. Mas a 11 não é a minha preferida. Fiquei dois anos no Brasiliense e, sendo reserva ou titular, vesti a 17. Prefiro ela. Sobre os gols, faltam uns 950 (risos). Mas a minha meta não é essa. Quero fazer a minha parte quietinho – frisou.

O atacante diz ter feito cerca de 50 gols na base do Vasco. Como profissional, os números são mais modestos: 26 jogos e dois gols oficiais pelo Brasiliense – sendo um na decisão do Campeonato Brasiliense de 2013. Ainda deu algumas assistências e também converteu sua cobrança na decisão por pênaltis que eliminou a equipe nas quartas de final da última Série D do Brasileirão. Ao definir o pai como “um dos melhores do mundo”, deixou claro que alcançá-lo é um sonho muito distante para qualquer jogador.

– É uma felicidade enorme voltar ao clube que me criou. Nasci no Vasco. Quando entrei em São Januário, fiquei rindo sozinho. É muito bom se sentir em casa. Mas esse peso (de ser filho do Romário) não vai sair nunca. Posso jogar muito, fazer vários gols, que vão continuar me comparando com meu pai. Ele foi um dos maiores do mundo. Sempre que falarem de mim vão lembrar dele. Mas somos diferentes. É outro tempo, outro estilo. Vou fazer meu máximo para ir bem, mas essa comparação nunca vai desaparecer – lembrou.

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Em entrevista recente ao GloboEsporte.com, Romarinho garantiu ainda que seu pai não teve influência no retorno. O convite teria partido do presidente Eurico Miranda. Apesar das declarações, o atacante não liga para quem desconfia de sua contratação.

– Claro que vai ter gente falando mal, mas procuro nem ler comentários. Quero jogar meu futebol e ser feliz. Não ligo para isso.

 

Fonte: Globo Esporte

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