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GERAL

41 pessoas são monitoradas com suspeita de Febre do Nilo no Piauí

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A Secretaria estadual de Saúde (Sesapi) comunicou nesta segunda-feira (22) que 41 pessoas do município de Aroeiras do Itaim, a 337 km de Teresina, que apresentaram febre e sintomas neurológicos da doença Febre do Nilo estão sendo monitoradas. O acompanhamento médico acontece após a constatação de um caso da doença em um agricultor da região no início do mês de dezembro. Além disso, a equipe médica descobriu que um equino também foi infectado pelo vírus.

A Sesapi juntamente com o Ministério da Saúde realizou coleta sorológica dos 41 pacientes selecionados, cujo material foi encaminhado ao Instituto Evandro Chagas-IEC, no Pará, e os resultados estão sendo aguardados.

Em nota, a Sesapi diz que além dos resultados das amostras coletadas em humanos, aguarda informações sobre amostras retiradas de aves silvestres, domésticas, eqüídeos e mosquitos para que seja dada continuidade a novas estratégias de trabalho.

Técnicos do Ministério da Saúde estiveram na região de Picos coletando dados de seres humanos  (Foto: Reprodução/TV Clube)
TPelo menos 18 pessoas passaram por exames
(Foto: Reprodução/TV Clube)

O Piauí foi o primeiro estado do Brasil a registrar um caso de Febre de Nilo. O Ministério da Saúde confirmou que o agricultor Francisco Raimundo de Lima, de 52 anos, apresentou encefalite e foi notificado como caso suspeito.

A doença

A febre do Nilo Ocidental é uma infecção viral transmitida por meio da picada de mosquitos comuns, principalmente do gênero Culex (pernilongos). A doença é originária do Egito, norte da África, e cerca de 80% dos casos em humanos não apresentam sintomas.

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Apenas 20% dos casos são acompanhados de sintomas semelhantes aos da gripe, como febre, fadiga, dores de cabeça e dores musculares ou articulares, e menos de 1% dos humanos infectados ficam gravemente doentes, sendo que a maioria dos casos graves acomete idosos.

Os sintomas graves incluem febre alta, rigidez na nuca, desorientação, tremores, fraqueza muscular e paralisia. As pessoas gravemente afetadas podem desenvolver encefalite (inflamação do cérebro) ou meningite (inflamação das membranas do cérebro ou da espinal medula). Não existe tratamento específico para a Febre do Nilo. O tratamento do paciente infectado é de suporte e envolve hospitalização, reposição intravenosa de fluidos, suporte respiratório e prevenção de infecções secundárias.

 

Fonte: G1

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