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Agricultores denunciam que falta água até para comprar

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A situação no semiárido piauiense vem se agravando e com a estiagem deste ano os poços secaram, não tem mais pasto e os animais morrem de fome e sede. O problema é tão grave que nem com dinheiro na mão, os agricultores não conseguem comprar água.
Segundo o G1/Pi, na região Sul do Piauí existem dois poços para abastecer quase 100 mil habitantes em cinco cidades. Por causa da falta de chuvas, os maiores reservatórios de água secaram. São açudes e barragens construídas há mais de 40 anos, onde pela primeira vez não tem nada
O agricultor Francisco Elesbão de Lacerda contou andar quilômetros na tentativa de comprar água para matar a sede da família e dos animais. “Estou com o dinheiro na mão e não encontro água. Estamos sem cozinhar, beber, meus animais estão também morrendo de sede”, declarou.
No limite entre Padre Marcos e Belém do Piauí, fica o açude Caboclo que abastece os dois municípios, no local nenhuma cheia é registrada há quatro anos e água está com os dias contados. “Se isso secar, acabou nossa vida. Não temos de onde beber se não for do açude”, disse o agricultor José Beliza Evangelista.
As plantações não resistiram a escassez de chuva, e os plantios de milho e feijão foram os mais castigados. “Aqui não tem água e quem tem algum animal soltou para que ele morrer no mato, porque não tem o que dar. Planta e não dá nada, nem pasto na roça não tem mais, os poços secaram”, lamentou outro agricultor.
Em quatro anos, o produtor Miguel Lacerda contou ter perdido 200 animais. “Prejuízo. Não tem o que comer, por isso eles morrem”, comentou.
Informações do G1/PI
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