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Amor marcado na pele; piauienses fazem tatuagens em homenagem ao estado

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O Piauí comemora 196 anos de independência nesta sexta-feira (19) e o G1 conversou com vários jovens que decidiram levar para sempre, na pele, uma lembrança do estado. As tatuagens, que eternizam momentos, lembranças, memórias, objetivos, pessoas e sentimentos, foram usadas por eles para registrar para sempre o amor pelo estado.

Distância

Team Leader na área de customer experience, a administradora Cláudia Cabral, de 24 anos, mora em São Paulo há pouco mais de um ano e disse que quando se distanciou, e esteve em contato com pessoas de quase 20 estados brasileiros diferentes, começou a entender melhor o lugar de onde veio.

Cláudia Cabral tatuou a expressão B-R-O bró.  — Foto: Reprodução/Instagram

Cláudia Cabral tatuou a expressão B-R-O bró. — Foto: Reprodução/Instagram

Segundo ela, há muitos aspectos únicos no estado: a comida, costumes, expressões e sotaques. Cláudia considera que tudo isso forma um “outro universo”, que só o piauiense é capaz de entender.

A ideia da tatuagem veio daí: ela tem no braço direito a expressão “b-r-o bró”, que une as três últimas letras dos quatro últimos meses do ano e faz referência ao período de maior calor no estado, onde as temperaturas atingem mais de 40° C.

“Eu não quis fazer algo clichê, mas algo que as pessoas sempre lembram quando falo que sou do Piauí, de Teresina. ‘Caramba, lá é quente, nê?’. É a marca do estado, não existe em outro lugar e é isso que nos representa, o sol, o calor, uma expressão única criada pela gente de um momento que é sofrido, mas que é a nossa cara. Sou muito feliz de ter essa tatuagem”, garante.

Amor

A jornalista Amanda Sávia, 24 anos, viveu algumas experiências morando fora do Piauí e do Brasil que considera terem sido fundamentais para fortalecer o amor pelo estado. As principais lembranças eram a comida, os costumes e as pessoas. Quando voltou, já estava decidida a fazer a tatuagem: um mapa do estado.

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Amanda Sávia tem o mapa do Piauí tatuado.  — Foto: Reprodução/Instagram

Amanda Sávia tem o mapa do Piauí tatuado. — Foto: Reprodução/Instagram

Segundo ela, ainda há uma forte desvalorização do Piauí pelos próprios piauienses, mas a experiência de estar longe fez na verdade fortalecer o sentimento e o orgulho por sua terra natal.

“Eu desafio qualquer um a passar um mês fora, sem arrumadinho, sem cajuína, sem amor de mãe, sem carinho dessa terra, sem se perder no Teresina Shopping, sem comer kreps em Luís Correia, e não sentir o saudosismo que a gente sente”.

Pertencimento

Rodrigo tatuou um típico festejo do interior do estado.  — Foto: Reprodução/Instagram/@rodrigo.lira_

Rodrigo tatuou um típico festejo do interior do estado. — Foto: Reprodução/Instagram/@rodrigo.lira_

Mesmo antes de viver a experiência de se conviver com pessoas de outros estados, o gestor comercial e estudante de direito Rodrigo Lira, 21 anos, decidiu tatuar um típico festejo do interior do Piauí.

Ele foi selecionado para ser voluntário de uma ONG sediada em Santa Catarina e precisaria passar por um treinamento. Ele era o único representante do estado na ocasião e decidiu tatuar o mapa do Piauí feito pelo artista Abel de Sousa.

“Eu queria levar marcado na pele o meu estado. No sul eles são muito autossuficientes e eu gosto de tatuagem, juntei uma coisa que gosto, com meu estado. Meu Piauí é composto por um festejo, qualquer, do interior, tem uma igreja, um repentista e um jumento”.

Paixão

Alessandro Soares, 21 anos, é estudante de fisioterapia e em 2012 praticava rugby em um time que levava o nome do estado: Piauí Rugby. Representando a bandeira piauiense, ele teve o interesse de conhecer mais sobre a história do lugar onde nasceu.

Piauí tatuado por Alessandro Soares tem design geométrico.  — Foto: Reprodução/Instagram/alessandro.darwin

Piauí tatuado por Alessandro Soares tem design geométrico. — Foto: Reprodução/Instagram/alessandro.darwin

“E eu me apaixonei, por ter sido o Piauí um dos primeiros que lutou pela independência do Brasil, e conhecendo mais, me fez ter maior orgulho de ser daqui. Eu quis eternizar na pele o que o estado representa. Sou daqui, moro aqui e sempre serei daqui”, diz ele.

Ele diz que sempre que olha para o desenho, lembra das belezas do estado, dos costumes do povo e, onde quer que esteja, recorda suas memórias. “Levo o Piauí comigo na pele. Sou piauiense e muito feliz por isso”.

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Fonte: G1

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