Apartamentos do Minha Casa Minha Vida serão entregues em julho em Picos

A espera por realizar o sonho da casa própria, para as 384 famílias contempladas no conjunto habitacional Antonieta Araújo está mais perto de acabar.

Os apartamentos localizados no bairro Belo Norte serão entregues no dia 14 de julho, às 10h00. O evento de entrega fará parte das programação da festa junina da cidade.

O empreendimento, orçado em R$ 21.888.000,00, é uma obra do Ministério das Cidades e da Caixa Econômica Federal. As obras tiveram início em 27 de maio de 2014 e inicialmente tinham previsão para conclusão em agosto de 2015.

Após os atrasados na obra, atualmente estão sendo realizadas obras estruturais como arborização, instalação de luminárias e a limpeza nos imóveis.

A coordenadora de Habitação de Picos, Cláudia Mônica, disse que a única pendência atual enfrentada são trâmites burocráticos. Um deles é que a rede de água e esgoto seja repassada para a Agência de Águas e Esgotos do Piauí (AGESPISA).

“A AGESPISA já esteve realizando vistorias no Residencial Antonieta Araújo essa semana. Os processos administrativos já foram dados entrada, então é uma coisa rápida”, afirmou Cláudia Mônica.

500 famílias ainda sonham com a casa própria

Enquanto isso, o caso mais grave diz respeito ao Conjunto Habitacional Lousinho Monteiro, localizado na estrada que liga Picos a Santana do Piauí, que inicialmente tinha previsão de entrega para abril de 2015.

O Banco do Brasil, que financia o projeto, não conseguiu entrar em acordo com a Eletrobrás sobre a instalação da rede elétrica e a entrega das casas podem demorar ainda mais.

Aluguel continua a ser pesadelo

Desempregada e mãe de duas filhas e residente no bairro Paroquial, Edvânia Rodrigues Pereira, de 25 anos, sofre com o dilema do atraso na entrega da sua unidade habitacional.

“Moro de aluguel, a casa está toda rachada, quando chove não temos como ficar aqui dentro, parte de uma parede já desabou e a qualquer momento a casa pode desabar. O proprietário do imóvel já pediu pra mim sair, mas não tenho para onde ir. Tenho duas crianças e sobrevivo do Bolsa Família e da ajuda da minha mãe. Quero a chave da minha casa logo, não tenho mais condições de ficar aqui”, disse Edvânia.

Contemplada em 2015, Edvânia já sabe o endereço da sua nova residência, mas ao buscar as autoridades responsáveis para saber quando os empreendimentos seriam entregues ela sempre volta sem respostas.

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