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Apesar de assaltos e insegurança, estudantes são contra PM na UESPI

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Uma audiência realizada na manhã desta quarta-feira (28/10) no campus Torquato Neto, da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) decidiu mecanismos para melhorar a segurança dentro da instituição.

Policiamento não é bem visto por alguns estudantes dentro da Uespi(Foto: Manoel José/O Olho)

De acordo com o reitor Nouga Batista, um edital de licitação para a construção de guaritas e identificação eletrônica dos estudantes será lançado em até 15 dias. Ele assegurou que a proposta partiu do governador Wellington Dias (PT), que pretende aparelhar e reestruturar a Uespi.

“O governador irá destinar R$ 26 milhões para serem aplicados em melhorias na Uespi. Com isso iremos resolver de uma vez por todas esse problema da insegurança no Torquato Neto”, afirmou o reitor.

Reitor da UESPI diz que segurança será resolvida de uma vez por todas com o investimento de R$ 26 milhões que será feito pelo governo do Estado (Foto: Ascom/UESPI)

Presentes na audiência, o coronel Raimundo Sousa, comandante das Rondas Ostensivas de Naturezas Especiais (RONE) e o tenente coronel Vicente Carlos, comandante do 9º Batalhão, disponibilizaram a presença da Polícia Militar dentro da instituição para garantir mais segurança.

SEGURANÇA MILITAR É REPUDIADA

Contudo, alguns segmentos repudiam a presença da PM na parte interna da Uespi. Mesmo assim, o coronel Sousa destacou que ficará à cargo da instituição aceitar ou não o reforço na segurança.

“Não queremos a presença da PM de forma constante dentro da Uespi. Quando estivermos com toda essas medidas sendo postas em ação acredito que iremos ter mais segurança e não será necessário a presença dos policiais na parte interna”, ressaltou Nouga.

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O controle de estudantes deverá ser feito através de cartão magnético ou impressão digital.

CONSULTA COM ESTUDANTES

“A PM está disponível para ficar na Uespi, mas a comunidade acadêmica se mostra incomodada com a presença do policiamento ostensivo. Deixamos a cargo deles. A instituição ficou responsável por elaborar uma consulta com os estudantes para decidirem se irão aceitar ou não nossa presença”, afirmou o coronel Raimundo Sousa, comandante da RONE.

Apesar disso, Sousa garantiu que de imediato, a PM irá atuar dentro da UESPI entre os horários de 7h da manhã até as 22h. O trabalho será feito em forma de escala.

Presidente do Instituto de Segurança Muda Brasil, Dimas Leandro (Foto: Manoel José/O Olho)

INSTITUTO DEFENDE A PM NA UESPI
Também presente na Audiência, o presidente do Instituto de Segurança Muda Brasil, Dimas Leandro, culpou o Estado e as reitorias passadas da Uespi pelos problemas relacionados à segurança. De acordo com ele, não houve uma preocupação em elaborarem um plano de segurança pública interna.

“Vemos uma comunidade acadêmica assustada, vítima de assaltos constantes. Tanto os professores quanto a reitoria vive impedida de trabalhar. Temos que pensar ações urgentes. Os reitores passados nunca se preocuparam em elaborarem um plano de segurança interno que fosse eficiente e duradouro. Os reflexos disso nós estamos sentindo hoje”, afirmou.

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Ao contrário do que defende alguns grupos da instituição, Dimas Leandro afirma que a presença da PM seria a ação mais urgente e propícia para melhorar as condições de segurança.

“A alternativa emergencial seria a presença da PM dentro do campus da UESPI. Alguns dizem que causa um certo desconforto, mas os estudantes não tem que se sentir inibidos, mas sim, os bandidos. O que não podemos é aceitar que as pessoas queiram vir para cá roubar, estuprar, namorar, quebrar o patrimônio público ou fazer sexo dentro das dependências”, finalizou.

Participaram da Audiência Pública o comandante do 9º Batalhão, do 1º, da RONE e do Policiamento Escolar de Teresina.

O Olho

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