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Aumentam casos de roubos e furtos de veículos em todo o Estado

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A Polícia Militar do Piauí (PM-PI) tem registrado um número crescente de roubos e furtos de veículos, sendo a grande maioria de motocicletas. Somente nos dias 22 e 23 de novembro, a PM atendeu 425 ocorrências, das quais 21 eram referentes a crimes desta natureza – o que representa que a cada duas horas e meia um veículo foi roubado no último final de semana. Os veículos roubados são usados para a prática de assaltos, tanto na capital quanto no interior do Estado, e até em cidades do Maranhão.

Há três semanas, o estudante Fábio Costa (nome fictício) teve um veículo roubado por cinco bandidos. O crime ocorreu em uma quarta-feira, às 19h, no bairro Ininga, zona Leste da cidade. O jovem, que estava na companhia de sua namorada, manobrava o carro próximo a um ponto de venda de comidas típicas quando foi abordado.

“Um deles sacou a arma e pediu para a gente descer do carro. Eu vi que eles estavam a pé, mas não sei se tinha outros de moto. Eles não ameaçaram a gente, só renderam e pediram o carro. Dentro do veículo estavam celulares e objetos pessoais”, disse. Imediatamente, o rapaz entrou em contato com as polícias Civil e Militar. Entre o registro da ocorrência e a localização do veículo roubado, passaram-se 1h30. O veículo do casal foi encontrado ainda no mesmo dia, próximo ao balão da Coca Cola, zona Norte de Teresina, e os assaltantes foram presos.

PM orienta que cidadãos não deixem objetos dentro dos carros

“Eles [policiais] acham que roubaram meu carro para praticar assaltos, porque geralmente estão fazendo isso. Inclusive, eles [assaltantes] já tinham roubado o carro de uma mulher e feito assaltos naquela mesma semana”, contou.

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A vítima explica que, apesar do susto que sofreu com o crime, seu psicológico não ficou abalado com a perda dos bens materiais. “Só é chato ter que desembolsar mais recursos para adquirir tudo de novo, mas, fora isso, eu não fiquei traumatizado”, disse.

Após o assalto, o jovem tem tido cuidados redobrados ao sair de casa para o trabalho ou a passeio. “Antes de sair de casa, eu já olhava nas câmeras para ver a movimentação, mas hoje eu tenho prestado mais atenção”, salienta.

O rapaz chamou atenção para a falta de estrutura dos órgãos de segurança pública. No dia do crime, Fábio conta que se dirigiu à Central de Flagrantes e foi informado, por um dos policiais, que na delegacia havia 50 presos, que estavam sendo guardados apenas por dois policiais e um delegado de plantão. E reforçou que muitos dos bandidos que são presos terminam sendo liberados após pagamento de fiança e voltam às ruas para cometer novos crimes.

Fonte: Portal O Dia

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