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Carro de deputado Georgiano Neto é levado até juiz na cidade de Guadalupe

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O veículo do deputado estadual, Georgiano Neto (PSD) – uma trailblazer – foi levado até o cartório eleitoral na noite deste sábado (1) no município de Guadalupe. O promotor da região, José de Arimateia, informou ao Cidadeverde.com que houve uma denúncia de que o parlamentar estaria transportando dinheiro e foi abordado pela Polícia Militar. Uma multidão se aglomerou na porta do cartório e o policiamento teve que ser reforçado.

“No local, o deputado não aceitou fazer a revista do carro e a polícia acionou o juiz da cidade [Marcos Antonio de Sousa Silva]. O juiz pediu que o veículo fosse trazido para o cartório, chegando aqui, o deputado disse que só deixaria fazer a revista na presença do coronel”, informou o promotor.

Georgiano Neto alegou que tem imunidade parlamentar e exigia seus direitos. No veículo, ele estava acompanhado do vice-prefeito da cidade, Eduardo Rocha e do ex-prefeito de Guadalupe, João Luis.

No impasse, o juiz solicitou a presença do tenente-coronel Edson Ferreira, comandante de policiamento da região do Cerrado, que reforça segurança na região.

Chegando lá, o deputado exigiu que o juiz expedisse um mandado de busca em seu veículo.

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“Mesmo o juiz estando no local, o parlamentar fez a exigência e um advogado faz a intermediação do impasse”.

O deputado Júlio César falou ao Cidadeverde.com e negou que seu filho  tenha recusado a fazer vistoria no carro. Ele informou que o veículo é de propriedade do seu filho, o deputado estadual Georgiano Neto (PSD).

“Nós queremos é abrir o carro. Nunca recusamos a fazer a vistoria. Agora queremos dentro da lei, não como eles queriam como se fosse moleque,  bandido. Queremos é fazer vistoria diante de todo mundo”, desabafou o deputado que está na cidade.

Ele informou ainda que estava na residência de sua mãe quando soube do impasse envolvendo o seu filho.

Júlio César criticou o promotor, afirmando que ele e o juiz queriam fazer um “show de pirotecnia”, mas que nunca recusou a abrir o veículo.

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“Eles abriram até o motor do carro e não encontraram absolutamente nada. Ele é um juiz imparcial, que tem um lado”, acusou Júlio César.

Perseguição política

O deputado estadual, Georgiano Neto, afirmou que a apreensão de seu veículo é fruto de perseguição política por parte do magistrado. Ele contou que estava fazendo visitas no bairro Cruzeta quando foi abordado pela Polícia Militar. Ele alegou que tinha prerrogativa de deputado e só iria atender ordem do juiz do TRE.

“Não encontraram nada. Isso tudo é perseguição política por parte do juiz que está a 23 anos na cidade”, afirmou o deputado Georgiano Neto.

Cidade Verde

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