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Caso Camilla Abreu: PM pede mais prazo para decidir se Allisson deve ser expulso

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Preso desde outubro acusado de ter assassinado a namorada, Camila Abreu, o capitão da Polícia Militar do Piauí, Allisson Watson ainda não perdeu a farda. O prazo para que a polícia desse um posicionamento sobre o processo seria até o dia 6 de dezembro, mas até o momento nada foi decidido.

Segundo a Polícia Militar do Piauí, eles ainda estão no prazo, pois este poderia ser estendido por até 20 dias. “Ele está passando pelo conselho de justificação. O rito processual diz que o presidente do conselho tem 30 dias e mais vinte prorrogáveis. O prazo dos trinta dias expirou mas o presidente do conselho viu a necessidade de realizar diligências e pediu mais vinte dias de prorrogação, então ainda está dentro do prazo”, diz a coronel Elza, ao OiotMeia.

O conselho de justificação, composto por três oficiais de PM e presidido pelo coronel Edison Ferreira, foi nomeado pelo governador Wellington Dias no dia 6 de novembro. Eles teriam um prazo de 30 dias para concluir o processo de expulsão do capitão Allisson Watson.

Ainda segundo a PM, todo o processo está sendo feito dentro da legalidade, seguindo o rito processual. Caso isso não ocorra, a defesa do capitão pode pedir contestação e a nulidade do processo. A PM também informou que o processo será concluído ainda dentro deste prazo que foi prorrogado por mais 20 dias.

“O advogado pediu para ouvir algumas testemunhas e o presidente do conselho está regendo o processo todo dentro da legalidade, com todos os documentos necessário, arquivando as provas e pediu todos os documentos que a Polícia Civil já apurou para concluir o processo”, pontua a coronel.

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ACUSAÇÃO DESCONFIADA 

A assistente de acusação, advogada Ravena Castro, confirma que o prazo pode ser prorrogado, no entanto, ela questiona os motivos e critica o fato de ter sido feito na ‘surdina’.

“Se o coronel Carlos Augusto (Comandante Geral da PM-PI) prorrogou o prazo, ele tinha que fundamentar, e se ele fez foi escondido, sem avisar e sem dizer os motivos. Para prorrogar, não é só de boca não. Tem que ter um ato mandando prorrogar”, diz ao OitoMeia.  Ravena deixou claro que não tem conhecimento deste ato.

A reportagem tentou entrar em contato com o comandante geral da PM, coronel Carlos Augusto, para saber detalhes da prorrogação do prazo do processo mas ele não respondeu nossas ligações.

Fonte: Oito Meia

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