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Casos de Guillain-Barré aumentam 108% no Piauí, aponta OMS

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Relatório divulgado pela Organização Mundial de Saúde apontou um crescimento de 108% nos casos de Guillain-Barré no Piauí, entre 2014 e 2015. Dados da Secretaria Estadual de Saúde apontam um crescimento menor, de apenas 65%, mas ainda assim bem maior que o registrado no país inteiro, de 15%. Pesquisas apontam a possibilidade de relação entre a síndrome e o Zika Vírus, transmitido pelo Aedes aegypti.

Segundo o dado divulgado pela OMS, o Piauí está entre os quatro estados, todos no Nordeste, que tiveram um crescimento superior a 100%, atrás de Alagoas (517%) e Bahia (196%), empatando com o Rio Grande do Norte. Já de acordo com dados da Sesapi, foram registrados  26 casos da síndrome no estado em 2014 e 43 em 2015, representando um crescimento de 65%. O crescimento registrado em todo Brasil é de 15%.

A síndrome de Guillain-Barré é caracterizada pelo comprometimento do sistema nervoso ao ser atacado pelo sistema imune, e pode causar paralisia. O aumento total na incidência do problema no país foi de 19% em 2015, em relação a outros anos.

Como a síndrome é ainda uma doença de incidência relativamente baixa no Brasil (menos de 1 caso por 100 mil habitantes), cientistas afirmam que ainda é cedo para atribuir a elevação no número de casos de Guillain-Barré ao vírus da zika.

No último mês de dezembro, o governo do Piauí decretou estado de emergência na saúde pública por causa das epidemias de dengue, chicungunya, e zika vírus, e aprovou um plano de contingência contra o avanço dessas doenças.

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Nota
Ao receber solicitação de informações sobre o aumento dos casos de Guillain-Barré no Piauí, a Sesapi emitiu nota informando que a síndrome está relacionada com infecções em geral e, no caso de surto de uma delas, o crescimento já é esperado. Confira abaixo a nota na íntegra:

Houve incremento do número de casos da síndrome durante e logo após o período em que foi registrada a maior ocorrência da Zika nos estados do Nordeste. Pesquisadores de Pernambuco detectaram evidências laboratoriais de infecção recente por Zika em alguns pacientes com Síndrome de Guillain-Barré. Entretanto, inúmeras infecções (tanto viroses quanto infecções bacterianas) em uma ínfima proporção de casos podem ser complicadas por esta doença neurológica, independente de qual seja. Após epidemias de gripe, diarréia e mesmo de “arboviroses” (como Dengue, Zika e Chikungunya), já se espera aumento subsequente da ocorrência de Síndrome de Guillain-Barré.

 

 

G1

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