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Casos de sífilis deixam profissionais da saúde alarmados no Piauí

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Os casos de sífilis tiveram aumento alarmante no Piauí. A doença, que pode ficar “encubada” e reaparecer até 30 anos depois com demência e graves problemas no coração, se espalha principalmente devido a prática sexual sem preservativos.

No Brasil inteiro a doença teve um aumento de 42,7% no número de casos nos últimos cinco anos, como informa o Ministério da Saúde.

Preocupada com os casos de sífilis no Piauí, a Secretaria Estadual de Saúde realizou nos dias 13, 14 e 15 de outubro o “Fique Sabendo”, uma ação voltada para a realização gratuita de testes. Na campanha, os profissionais de saúde ampliaram os testes para identificar também HIV/Aids, hepatites B e C. A atividade foi realizada em alusão ao dia 15 de outubro, Dia Nacional de combate à Sífilis e à Sífilis Congênita, transmitida da mãe para o filho durante a gestação.

Karina Amorim, coordenadora dos programas de doenças sexualmente transmissíveis na Secretaria Estadual de Saúde, de 2007 a 2015, o Piauí registrou 747 casos de sífilis congênita e 966 casos de sífilis em gestantes. Só em 2015, foram notificados 131 casos de sífilis adquirida, sendo que 67 deles em pessoas do sexo masculino e 64 no sexo feminino.

A faixa etária com maior número de casos está em pessoas de 20 a 34 anos de idade, com um total de 58 notificações; seguido por pessoas de 35 a 49 anos de idade, com 32 casos notificados.

Os números preocupam o Ministério da Saúde de norte a sul do país. No ano de 2010, o Brasil registrou 1.249 casos. No ano de 2015, esse número aumentou para 65.878 infectados.

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No ano de 2010, 146 bebês morreram em conseqüência da sífilis, cinco anos depois os óbitos pela doença em crianças somam 363.

Portal AZ

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