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Causador do acidente com Salve Rainha não comparece a audiência que decidirá sobre júri popular

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Moacir Moura da Silva Júnior, suspeito de provocar o acidente que matou os irmãos Francisco das Chagas Júnior e Bruno Queiroz, integrantes do coletivo Salve Rainha não compareceu a audiência marcada para a manhã desta sexta-feira (21).Seis testemunhas devem prestar esclarecimentos durante audiência que decidirá se Moacir Moura irá a júri. O primeiro a depor foi Leonardo Pinheiro (motorista que aparece no vídeo do acidente).

Ao chegar ao Tribunal, Francisco das Chagas, pai de Bruno Queiróz e Júnior Araújo disse que espera que a justiça seja feita. Questionado sobre o desejo de Moacir Moura ir ao júri popular, Francisco das Chagas afirma que independentemente do acusado ir a júri popular ele espera justiça. “Espero que seja feita a Justiça, para que o Moacir não faça com os outros o que ele fez com meus filhos. As provas mostram que ele teve culpa e ele precisa pagar por isso”, afirma.

Jader Dasmaceno, vítima do acidente disse que lembra de poucas coisas daquele dia. “O que lembra são lapsos de memória. Lembro de sair sorrindo do Parque da Cidadania com meus amigos em direção a minha casa. Depois só lembro de sangue, do carro destruído e das pessoas pedindo pra eu ter calma”, ressalta.

O promotor de justiça, Ubiraci Rocha afirma que as condições objetivas irão determinar se o crime praticado por Moacir Moura é doloso. “ Hoje será definido se o crime praticado por Moacir é doloso, que é na verdade o que defendemos. Hoje defendemos o dolo eventual, Moacir sabia dos riscos. A doutrina que hoje prevalece é que se constatada as condições objetivas da ação produzida pelo acusado o entendimento é que há dolo eventual e não culpa, e é isso que iremos defender hoje aqui”, declara.

Ainda, de acordo com o promotor Ubiraci Rocha, os fatores que levam ao Ministério Público a defender a tese de dolo eventual são fatores objetivos. “Primeiramente, o excesso de velocidade, em torno de 100 Km conforme a perícia, isso é um critério objetivo, a embriaguez ,o estado de embriaguez aguda é outro critério objetivo.  Dentro do veículo havia garrafas de bebidas, então são vários pontos objetivos . São esses pontos que irão comprovar o dolo eventual”, ressalta.

Audiência decidirá se motorista que matou integrantes do Salve Rainha irá a júri popular
(Atualizada às 08h21)

Uma audiência de instrução marcada para a manhã desta sexta-feira (21), decidirá se o motorista Moacir Moura da Silva Júnior , suspeito de provocar o acidente que matou os irmãos Francisco das Chagas Júnior e Bruno Queiroz, integrantes do coletivo Salve Rainha irá a júri popular.

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Segundo o promotor Ubiraci Rocha seis testemunhas entre elas três testemunhas oculares, além de policiais que tiveram envolvidos no caso estarão presentes.

O promotor Plínio Fabrício de Carvalho Fontes, da 6ª Promotoria de Justiça de Teresina entendeu que o acidente que matou os irmãos Francisco das Chagas de Araújo Costa Júnior e Bruno Queiroz de Araújo Costa, idealizadores do Salve Rainha e deixou gravemente ferido Jader Cleiton Damasceno de Oliveira foi homicídio doloso e não apenas crime de trânsito. Em razão disto, o inquérito foi remetido a uma das Promotorias de Justiça que atuam no Tribunal do Júri da Capital.

No laudo do último inquérito pericial, ficou provado que o indiciado Moacir Júnior trafegava a aproximadamente 100 Km/h (fato apurado por três metodologias distintas), bem assim que invadiu sinal vermelho (fato provado tanto por perícia como por prova testemunhal). No entender do Ministério Público, quem “fura” sinal vermelho, em tão alta velocidade, em uma das vias mais movimentadas de Teresina, não pode alegar que não sabia da possibilidade de causar evento mortal, como realmente acabou ocorrendo, restando evidenciado o dolo eventual.

Portal  AZ

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