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Colunista é afastado de jornal após defender piauienses fora das eleições

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Um colunista social do jornal O Diário de Mogi, de Mogi das Cruzes (SP), foi afastado por publicar um artigo onde sugere que os estados do Piauí, Alagoas e Maranhão fiquem de fora do cenário eleitoral “por falta de fórum privilegiado” e que o voto desses estados só seja validado caso a população formule “uma frase inteira sem erros de concordância e com todos os plurais”.

Anderson Magalhães  é considerado preconceituoso pelos artigos de opinião que vinha escrevendo no impresso. Em seus textos, Magalhães já teria ofendido nordestinos, pessoas pobres e empregadas domésticas.

Depois da publicação da coluna, Magalhães publicou em suas redes sociais que havia sido “mal interpretado” e que sua intenção era apenas a de ser “irônico”. Em comunicado publicado nesta terça-feira (21), o jornal afirma que “discorda totalmente das opiniões emitidas pelo colunista”, informa não ter responsabilidade pelo conteúdo veiculado na revista e diz que Anderson Magalhães “não é mais colunista deste jornal”, onde assinava a coluna “Beatz”.

Em seu texto, intitulado “Desespero”, ele prega voto contra o PT no próximo domingo (26), onde recomenda “trancar nossas ‘secretárias do lar’ em casa, interditar as casas de forró e proibir os porteiros de saírem dos prédios”. Defende ainda que, Salvador viva apenas do que produz: dendê, cocada e Luiz Caldas. E que os pernambucanos sejam sustentados apenas de R$ 97 do Bolsa Família e dos direitos autorais de “Morena Tropicana”, música de Alceu Valença. Veja:

Em artigo anterior, também na Actual Magazine, o colunista já havia manifestado seu mal estar com os brasileiros que passaram a andar de avião. “E tudo isso começou quando Lula e sua equipe — todos muito acostumados a andar de ônibus desde os tempos de calango — chegaram ao poder”, escreve, saudosista: “Foi-se o tempo que bastava apenas chegar ao guichê, comprar a passagem e embarcar…”. O cenário atual, para ele, é um terror: “Hoje é gente brotando dos ralos e carregando aquelas sacolas plásticas lotadas de cacarecos comprados em camelô e nos mercados de genéricos. O Brasil virou uma grande loja de R$ 1,99. Pelo menos é o que eu vejo nos aeroportos”.

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Fonte: Portal AZ

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