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GERAL

Comandante da PM de Picos defende posse de arma de fogo pelo cidadão comum

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O comandante do 4° BPM de Picos, tenente-coronel Edwaldo Viana, defende que o cidadão comum, sem antecedentes criminais, tenha o direito à posse de arma de fogo para uso pessoal. Ele argumenta que a Polícia Militar não pode estar em todos os lugares ao mesmo tempo, daí a necessidade da pessoa dispor de meios de defender a si e a sua família.

“A Polícia Militar não é onipresente, não podemos botar um policial em cada casa, e aí a pessoa tá em casa, e o bandido sabe que naquela casa ninguém tá armado, então facilita e encoraja a bandidagem”, comentou.

O coronel defendeu o seu ponto de vista invocando os 32 anos de serviço na Polícia Militar do Piauí, o que lhe deu conhecimento prático. Ele também citou números, afirmando que no Brasil morrem mais pessoas vítimas de homicídios do que em países em estado de guerra. As últimas estatísticas falam em 60 mil mortes ao ano em terras brasileiras.

Ele criticou um dos principais argumentos das pessoas que são contra o armamento civil que são os inúmeros casos de homicídios em massa cometidos nos Estados Unidos. “Aí se fala em Estados Unidos, de vez em quando aparece um louco que pega uma arma e sai atirando em todo mundo, mas aqui não, aqui não seria qualquer pessoa que vai comprar uma arma, pois tem de ter treinamento, teste com um psicólogo, residência física, então é bom que seja isso aí, para o cidadão de bem”, comentou.

Quanto às armas utilizadas por pessoas que estão à margem da lei, o coronel explica que estas são “extraviadas”, ou seja, tem origem ilegal, portanto, a liberação da posse e o aumento da venda de armas não representaria, no seu entender, o aumento do número de armas de fogo circulando nas mãos erradas.

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Decreto

O decreto assinado na semana passada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), aumentou a facilidade para a posse da arma de fogo, o que não significa que seja tão simples assim comprar uma pistola ou rifle. O cidadão que desejar possuir uma arma em casa tem ser maior de 25 anos, ocupação lícita, não responder a inquérito policial nem ter antecedentes criminais, dentre outras exigências.

Posse x Porte

A posse da arma de fogo implica em tê-la em casa, mas não significa que o cidadão possa andar com uma na cintura. O porte, por sua vez, que dá o direito de andar armado é restrito apenas a militares e pessoas que trabalham na área da segurança pública.

 

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Fonte: Folha Atual

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