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Diretor de Casa de Custódia é denunciado por agredir esposa

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O diretor da Casa de Custódia de Teresina, Jean Carlos Bezerra, foi denunciado pela própria esposa Erica Bezerra acusado de agressão e ameaças de morte. Ele teria agredido ela no último dia 23 de junho com socos e pontapés.  Os dois são casados há 4 anos e tem uma filha de apenas 2 anos e 7 meses.

O caso foi denunciado na Corregedoria da Polícia Militar do Piauí e também no Ministério Público. Em entrevista para a repórter Solange Souza, do Agora da Rede Meio Norte nesta terça-feira (03/07), Erica Bezerra deu detalhes de como tudo aconteceu.

Segundo Erica, a agressão ocorreu após uma suposta traição cometida por Jean Carlos. “Em relação ao tenente Jean [Carlos Bezerra], eu descobri no sábado dia 23 uma traição dele, que ele estava me traindo com uma funcionária da entidade onde ele trabalha da Casa de Custódia, uma nutricionista. Eu fui tirar satisfação com ele, ele se retirou de casa e depois de uma hora ele voltou e a partir de aí a gente começou a discutir. Ele, então passou a me agredir”, relatou.

De acordo com a educadora, essa não teria sido a primeira agressão cometida pelo diretor da Casa de Custódia da Capital. “Não, não foi a primeira vez e já ocorreram outras agressões. As agressões não foram só de natureza física e as agressões foram de natureza psicologia, aliás, elas já vem ocorrendo há mais de um ano, só que nesse momento diante da situação que tinha ocorrido e também pela gravidade da forma como ele estava o tempo todo dizendo que ia me matar, que ia me matar, que ia me matar..Eu tomei a decisão de fazer a denúncia e não me tornar mais um caso dentro dos dados de feminicídio”, relatou.

Após fazer exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal,  Erica Bezerra procurou a Corregedoria da PM. “Na sexta-feira eu fui até a Delegacia da Mulher em Timon-MA, fiz a denúncia e fui no IML onde fiz o exame de corpo de delito, e fui na Corregedoria da PM fazer a denúncia. Nós conseguimos a medida protetiva para ele ficar longe de mim e da neném. Nós temos uma filha de 2 anos e 7 meses”,  afirmou.

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A educadora  diz temer pela própria vida. “Muitas ameaças de morte no decorrer desses dias, então o fato de eu estar buscando, quero deixar bem claro, é para poder resguardar a vida da minha filha e a minha, uma vez que a gente ainda não conseguiu a medida de prisão provisória dele. Eu preciso garantir que se ocorrer qualquer coisa comigo, a mídia já tem acontecimento que aconteceu esse fato e ele não pode ficar impune”, pediu.

“Eu tenho medo dele me matar”, desabafou.

FONTE: Meio Norte

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