Especialistas falam como proteger privacidade nas redes sociais

A polícia prendeu nessa terça-feira (1º) um homem suspeito de agenciar mulheres pela internet. A prisão chama a atenção para os cuidados com a superexposição nas redes sociais.

Fã da comunicação em redes sociais, a advogada Luiza Vargas, sempre gostou de publicar fotos e até informações pessoais. O medo de se tornar vítima de algum golpe a fez mudar a rotina. “Com o tempo fui aprendendo a manusear minhas páginas pessoais. Bloqueei meu perfil para pessoas desconhecidas e só aceito pessoas conhecidas”, relatou.

Também advogada, Geórgia Nunes sempre tomou cuidado com o que publica na internet, mas mesmo assim se tornou vítima no ano passado. “Eu não estava em Teresina quando eu recebi o contato de uma pessoa com quem eu me relaciono que me contou sobre o golpe. O perfil falso dizia que atuava no Rio de Janeiro e ao acessar o a página constatei que minha imagem estava sendo utilizada e eu a denunciei. Vinte dias depois eu recebi um comunicado de que o perfil tinha sido excluído”, contou Nunes.

O uso indevido de imagens e dados pessoais pela internet é um crime praticado cada vez maior em Teresina. Somente a Polícia Civil investiga desde o final do ano passado até este ano cinco casos ocorrido na capital.

De acordo com a delegada De acordo com Christiane Vasconcelos, delegada de Repressão aos Crimes de Alta Tecnologia, os agentes enfrentam dificuldades para ter acessos as informações de vítimas e acusados, mesmo com autorização da justiça.

“Nós precisamos de autorização judicial, expedição de mandados judiciais para as empresas cederem as informações e com isso a investigação se torna um pouco mais demorada”, explicou a delegada.

Especialista em Segurança da Informação, Felipe Santos, alertou para o que se posta a internet. “Restringir o acesso, deixando apenas aquelas pessoas que você realmente conheça pode ser uma dos cuidados que o usuário deve ter”, alertou o especialista.

 

 

G1