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Família diz que adolescente não morreu por causa de celular

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Uma fatalidade. Um acidente. Uma vida de 15 anos e um futuro pela frente interrompido. O caso do menino João Lucas Camelo de Sousa Peres chama a atenção dos teresinenses, desde a noite da última terça-feira (10/07), na zona Sul da capital, onde o adolescente morreu eletrocutado enquanto colocava o celular na tomada para recarregar a betaria. A família, muita abalada, evitou a imprensa. Um amigo, eleito como porta-voz, desmentiu o fato de o smartphone ter causado o óbito.

A declaração de Gerson Veloso, dada ao OitoMeia, na manhã desta quarta-feira (11/07), durante o velório do jovem, traz à tona a preocupação a respeito da checagem dos fatos pela imprensa local. “Foi um acidente, uma fatalidade. Ele encostou o dedo na tomada e levou o choque. Posteriormente, a família vai se pronunciar. Agora, eles só vivem o luto dessa perda”, contou.

FILHO DE PM

João Lucas é filho do sargento Felipe Peres, policial militar do Piauí (PM-PI). O pai do adolescente trabalhava e a mãe pagava boletos, quando o menino se acidentou. Vizinhos encontraram o corpo e, às pressas, correram ao Pronto Socorro do Dirceu, principal hospital de urgência da zona Sul de Teresina. A vítima foi atendida por médicos plantonistas, numa tentativa de ser reanimada, em vão.

“Ele chegou praticamente sem vida aqui. A partir das 17h, já não têm mais o pessoal do administrativo aqui. Mesmo assim, me ligaram para falarem sobre esse fato, sendo o primeiro na minha gestão no hospital. O que eu soube foi que o menino estava com o dedo bastante queimado”, explicou ao OitoMeia Walnecy de Oliveira, diretora do Hospital do Dirceu, onde João Lucas foi levado.

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SEM RESULTADO DA PERÍCIA

O atestado de óbito foi emitido pelo Serviço de Verificação de Óbito, o que certificou que João Lucas havia chegado ao hospital sem vida. No Instituto Médico Legal (IML), houve a constatação de morte por descarga elétrica, mas as causas só serão respondidas após a perícia, cujo prazo é indefinido. No primeiro atendimento, foi esclarecido pelo órgão que o adolescente estava com manchas roxas do braço até o peito.

O fato é que somente a perícia pode dizer realmente o que houve. A família se conforma com a fatalidade, mas há a incerteza sobre a possibilidade de alguém ter presenciado o acidente. João Lucas não tinha celular, mas usava o da irmã e o pôs para recarregar a bateria. No velório, não foi informado se alguém testemunhou a descarga elétrica sofrida. A vítima completaria 16 anos em novembro e estudava na Fundação Bradesco, localizada no Grande Dirceu.

Fonte: Oito Meia

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