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Greve no INSS prejudica 4 mil pessoas por dia no Piauí

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Depois de dois meses de deflagrada a greve no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o número de atendimentos caiu de 3.300 para 2.200 por dia nas agências no Piauí, segundo a superintendência do órgão no estado. Com isso, mais de quatro mil pessoas estão deixando de ser atendidas diariamente no estado.

Para o sindicato da categoria, o número de pessoas que deixam de serem atendidas é entre 8 e 10 mil. Ainda na sexta-feira (4), médicos peritos também aderiram ao movimento grevista que não tem data para acabar.

Faixa de greve podia ser vista em uma das agências do INSS em Copacabana (Foto: Elisa Souza/G1)Quem não está conseguindo atendimento por conta da paralisação, que completou dois meses na sexta-feira (4), deve agendar um novo atendimento pela central do órgão através do número 135.

Segundo o superintendente do INSS no Piauí, Carlos Augusto Viana, a meta do órgão no estado é que todas as solicitações de atendimento sejam cumpridas em até 12 dias após marcação pela central. Ainda de acordo com o superintendente, a média diária de atendimentos deve diminuir ainda mais após a adesão dos médicos peritos ao movimento, que é nacional.

“De certa forma, os trabalhos no INSS pararam parcialmente, porque alguns serviços ainda estão sendo atendidos. Tinha muita gente procurando as agências em busca de informações. E outras que precisam de atendimento e não consegue, estão fazendo isso pela Central e agendando o atendimento”, contou.

A greve foi deflagrada em julho deste ano e afeta no Piauí 32 agências do órgão, sendo seis na capital e 26 nos municípios do interior do estado. Com a paralisação, pelo menos 10 mil pessoas ficam sem atendimento por dia em todo o Piauí, segundo o sindicato da categoria. De acordo com a superintendência, esse número é de 3.300 pessoas.

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A categoria reivindica um reajuste de 27,30%, mas o governo só ofereceu 21%, estes parcelados em quatro anos, a partir de 2016. A categoria chegou a cogitar que o pagamento dos 21%, caso eles forem aceitos, que ele fosse pelo menos parcelado em dois anos com o acréscimo de outros benefícios como a incorporação de gratificações e plano de carreiras.

Na sexta (4), o Governo Federal apresentou uma nova proposta à categoria, que é estabelecer um acordo de dois anos e reajuste de 10,8% até 2017.

Os servidores cobram ainda a reposição das perdas salariais, incorporação de gratificações, implementação de carreira, política salarial, redução da jornada para 30 horas semanais e realização de concurso público.

 

Fonte: G1

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