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Idoso é transportado em carroceria por falta de ambulância no interior do Piauí

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Um vídeo nas redes sociais deixou a cidade de Palmeirais estarrecida. Um idoso de 103 anos foi transportado em uma carroceria de um carro porque no hospital não havia ambulância. Manoel Pereira Araújo, que não consegue se locomover e nem flexionar o corpo, não poderia ser levado em carro de passeio. Portanto, sem alternativa, a família teve que colocar o doente na carroceria de uma D-20.

A neta do idoso, Mery Carvalho, denuncia que no hospital não existe ambulância disponível e os carros estavam sendo utilizados de forma indevida. “Os funcionários me falaram que o carro de apoio estava transportando pessoas para uma visita em um cemitério da cidade. Sendo que os veículos deveriam ser de uso exclusivo dos doentes. É revoltante. Meu avô foi transportado como um animal na carroceria de um carro. Ele é um ser humano. É muito desrespeito”.

Mery Carvalho denuncia ainda que esse não foi o único problema enfrentado pela falta de estrutura do hospital municipal. Segundo ela, os medicamentos do idoso tiveram que ser comprados pela própria família porque a farmácia do hospital está praticamente vazia. “Até a alimentação tive que comprar, porque lá não tinha comida nem para os pacientes e nem para os acompanhantes ”, conta a neta revoltada.

Ela relata ainda que nos banheiros não tinha água e para dar banho no paciente foi preciso levá-lo para a parte externa do hospital. “Ele tomou banho debaixo de um pé de caju com uma mangueira”, completa a neta ao denunciar ainda que nos quartos não tem sequer um ventilador. “Levamos de casa”.

De acordo com um morador da cidade, que prefere não ser identificado, até uma seringa precisa ser comprada pelos pacientes. “Lá é difícil ter médico e quando a gente encontra, até a seringa da injeção tem que ser comprada porque no hospital não tem”, denuncia.

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Além da falta de medicamento e de ambulância, a estrutura do hospital está bastante precária. As paredes estão infiltradas, as prateleiras enferrujadas e os colchões estão rasgados, muitos sem sequer um lençol para cobrir. “Espero que tomem providências para que isso não venha se repetir nem comigo, nem com outras pessoas”, lamenta Mery Carvalho.

Fonte: Meio Norte

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