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Manifestação em apoio às vítimas de estupro pede fim da violência no Piauí

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O crime que aconteceu em Castelo do Piauí e chocou o estado, quando quatro adolescentes foram gravemente feridas após serem violentadas e estupradas, foi motivo para mais um manifesto nas ruas. Um grupo formado por dezenas de mulheres realizou na tarde desta terça-feira (2), uma manifestação contra a violência que aconteceu na avenida Frei Serafim, no Centro da Capital. As manifestantes levaram cartazes, balões brancos e pedindo paz para a sociedade.

Cerca de 70 mulheres participaram da caminhada solidária às vítimas que demonstra o sentimento de tristeza e revolta por conta do crime bárbaro que chocou o Piauí. De acordo com a delegada Vilma Alves, da delegacia da mulher, que era uma das manifestantes, o crime que aconteceu contra as meninas de Castelo do Piauí causou bastante indignação aos piauienses, por isso as mulheres foram às ruas.

“Somos mulheres e não objetos. Jamais aceitaremos uma tragédia como essa. Vamos lutar pela castração desses estupradores. Viemos às ruas para pedir paz. Não queremos nada de mais, apenas respeito”, contou.

Quem também esteve no protesto foi a advogada Geórgia Nunes, presidente da comissão de mulheres advogadas que contou não aceitar tamanha barbaridade contra ao sexo feminino.

Também sensibilizadas pelas vítimas de Castelo, nesta terça-feira (2), um grupo de cerca de 30 pessoas compareceu ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT), por volta das 16h desta terça-feira (2), para prestar homenagens às vítimas do crime. Formado em sua maioria por mulheres, o grupo espalhou flores em volta do maior pronto socorro do estado, onde estão internadas três das quatro garotas violentadas.

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No dia anterior, outra manifestação de apoio às vítimas de Castelo foi motivada pela complicação do estado de saúde de uma das quatro adolescentes. Dezenas de pessoas foram até o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí (Hemopi), nessa segunda-feira (1º), para doar sangue. A garota de 17 anos passou por um procedimento cirúrgico de reconstrução facial no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) e precisou urgentemente da doação de plaquetas.

Em Castelo do Piauí, a população também foi às ruas protestar contra a violência na cidade. Centenas de pessoas vestiam branco e levavam cartazes pedindo paz na cidade.

População sai em caminhada pelas ruas de Castelo do Piauí (Foto: Ronaldo Mota/Arquivo Pessoal)População sai em caminhada pelas ruas de Castelo do Piauí (Foto: Ronaldo Mota/Arquivo Pessoal)

Investigação
O delegado responsável pelas investeigações, Laércio Evangelista, contou que dois dos suspeitos confessaram o crime e contaram, em depoimento, os detalhes sobre a ação criminosa. Eles responderão por ato infracional correspondente ao crime de tentativa de homicídio e nenhum ainda constituiu advogado de defesa. As quatro garotas foram agredidas, violentadas e jogadas de um penhasco de 10 metros. Todos foram transferidos na noite de quinta-feira (28) para o Complexo do Menor Infrator em Teresina.

Estado de saúde das adolescentes
Três das adolescentes permanecem internadas no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) e uma outra foi transferida para um hospital particular da capital. De acordo com a direção do hospital, a preocupação maior da equipe médica é com a adolescente de 17 anos que está na UTI, em estado grave. Ela teve traumatismo craniano, encontra-se em coma induzido e respirando com ajuda de aparelhos.

A garota passou por um procedimento cirúrgico de reconstrução facial e precisou da doação de plaquetas na segunda-feira (1º). Nesta terça-feira (2), ela passou por uma transfusão em decorrência de complicações após uma cirurgia.

De acordo com o diretor do Hospital de Urgência de Teresina (HUT), Gilberto Albuquerque, a adolescente também sofreu pancadas pelo toráx e pescoço.

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Fonte: G1

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