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Motoristas de ônibus aderem a greve geral e paralisam atividades em Teresina

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Além dos motoristas de ônibus, trabalhadores da educação e trabalhadores rurais, a greve geral em Teresina conta ainda com a participação dos funcionários dos Correios, que estão lutando contra a privatização da empresa. A proposta já está na pauta do governo federal e, segundo a categoria, vai precarizar os serviços prestados. A estimativa do sindicato é de que 70% dos profissionais dos Correios de Teresina tenham aderido ao movimento e paralisado suas atividades.

Em conversa com o Portal O Dia, o presidente do sindicato dos trabalhadores dos Correios no Piauí, Edilson Rodrigues, explica que em cidades como Parnaíba, Picos e Floriano, a adesão foi quase total.

“Retornaremos na segunda-feira, mas até lá estamos dialogando com a população e tentando trazer a sociedade para o nosso lado, porque os Correios é uma empresa estratégica que presta uma atividade social muito importante, como a entrega de livros didáticos, a entrega de mantimentos em casos de desastres. Temos também o banco postal, que presta serviços bancários em localidades do interior que não tem bancos e isso que o governo vem fazendo com a empresa é destruição”, argumenta Edilson.

Da concentração, em frente ao prédio do INSS na Praça da Bandeira, os trabalhadores seguirão em marcha até a Avenida Maranhão e de lá percorrem as ruas do Centro até chegarem à Frei Serafim. Categoria como os servidores da Justiça Federal do Piauí, da construção civil e profissionais do Ifpi também se fazem presentes no ato.

Iniciada às 07h48min

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Quem precisar se deslocar dentro de Teresina na manhã de hoje (14) poderá encontrar dificuldades devido à paralisação dos motoristas de ônibus que acontece das 7h30 às 12h. É que a categoria está se unindo a outros segmentos da classe trabalhadora na greve geral que acontece em todo o Brasil contra a Reforma da Previdência e contra os cortes na Educação.

O ponto de concentração dos trabalhadores é em frente ao prédio do INSS, na Praça da Bandeira. De lá, eles vão seguir em passeata pelas ruas do Centro da Capital junto com outras centrais sindicais, movimentos estudantis e entidades representantes dos trabalhadores rurais. É a partir da Praça da Bandeira que os ônibus começarão a parar de rodar.

“Estamos seguindo as orientações do comando geral da greve nacional e o acordado é que seja uma paralisação total, ou seja, nenhum ônibus deverá rodar durante parte da manhã”, explicou Carlos Sousa, membro da diretoria do Sintetro (Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Transporte Urbano de Teresina).


Foto: Jailson Soares/O Dia

Ele critica o texto que está sendo discutido da Reforma da Previdência e afirma que a proposta tornará ainda mais precária a situação do trabalhador brasileiro, colocando para ele todo peso de sustentar um sistema previdenciário brasileiro, enquanto as classes mais altas quase não serão afetadas.

Outro ponto que ele critica é a decisão do governo federal de cortar o incentivo financeiro à educação superior. “Qual o país que vai para frente sem educação e sem profissional qualificado? Esse governo tem uma visão completamente distorcida do que é desenvolvimento e nós não podemos permitir que isso continue assim”, finaliza Carlos Sousa.

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Além dos trabalhadores do transporte, outra categoria que também anunciou apoio à paralisação fora os professores da rede pública estadual de ensino. Os profissionais vão ás ruas contra os cortes na educação e pedindo melhores condições de trabalho e discutem também a deflagração de greve por tempo indeterminado em todo o Estado.

Os comerciários e os bancos da Capital ainda estão deliberando se vão apoiar o movimento e paralisar suas atividades também.

Fonte: Portal o Dia


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