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No Piauí, um em cada quatro jovens de 15 a 29 anos não estuda e nem trabalha

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No Piauí, 26,4% dos jovens de 15 a 29 anos não estudam e nem trabalham, ou seja, uma em cada quatro pessoas. A média é superior a nacional, que é de 23%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) de 2018, divulgados na quarta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com relação ao sexo, as mulheres têm uma maior prevalência, onde 31,5% das mulheres de 15 a 29 anos não trabalhavam nem estudavam, enquanto que para os homens esse indicador era de 21,5%. Já com relação a cor ou raça, as pessoas de cor preta ou parda são maioria, 27%, enquanto que para os brancos chega a 23,1%.

Para o economista, a distância da sala de aula na conclusão do ensino básico cria dificuldades no campo das experiências. A baixa escolaridade pode afetar as chances de emprego do brasileiro. Os dados do IBGE indicam que 5,2 milhões de desempregados procuram trabalho há mais de 1 ano. O desemprego cresceu em 14 das 27 unidades da federação no 1º trimestre.

“Essa pessoa tem que buscar superar as dificuldades de hoje pensando no contexto futuro. A partir do momento que ela não tem conhecimento, ela vai ter uma grande dificuldade de inclusão no mercado do trabalho, que vai exigir conhecimento e alguma experiência”, destacou o economista Francisco Soares.

As maiores taxas de desemprego foram observadas no Amapá (20,2%), Bahia (18,3%) e Acre (18,0%), e a menores, em Santa Catarina (7,2%), Rio Grande do Sul (8,0%) e Paraná e Rondônia (ambos com 8,9%). Em São Paulo e no Rio de Janeiro, as taxas ficaram em 13,5% e 15,3%, respectivamente.

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selo, mercado de trabalho, pnad, ibge, carteira assinada, trabalho informal — Foto: Alexandre Mauro/G1

selo, mercado de trabalho, pnad, ibge, carteira assinada, trabalho informal — Foto: Alexandre Mauro/G1

Desde que perdeu o último emprego há cinco anos, Francisco Moura tenta voltar para o mercado. Ele conta que saiu cedo de casa em busca de trabalho, mas devido a rotina e o tempo, acabou abandonando os estudos.

“Toda semana eu estava em um estado diferente, não tinha como terminar os estudos. As duas faculdades que eu fiz, por exemplo, eu tive que parar em decorrência do trabalho. Estava em uma função quando começava a faculdade, depois a empresa mudava de função”, contou o desempregado.

O dinheiro que entra vem de bicos e nem sempre paga todas as despesas. “O que mais pesa no orçamento é aluguel, água, luz, porque alimentação é mais fácil da gente conseguir”, comentou Francisco Moura.

Fonte: G1


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