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ONU diz em nota pública que crime em Castelo chocou Brasil e América Latina

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A ONU Mulheres Brasil divulgou nota pública nesta quarta-feira (10) condenando o estupro coletivo de quatro garotas em Castelo do Piauí, a 190 km ao norte de Teresina. Uma delas, Danielly Rodrigues Feitosa, morreu no último domingo (8). Quatro adolescentes são suspeitos de cometer o bárbaro crime, além de um adulto de 40 anos, identificado como Adão de Sousa. Ele nega participação no caso, ocorrido no dia 27 de maio.

Assinada por Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres Brasil, a nota diz que o crime choca todo o Brasil e a América Latina pela crueldade com que as adolescentes, entre 15 e 17 anos, foram alvo da violência sexista, tendo seus corpos violados, torturados e mutilados. À memória da vítima fatal do feminicídio, Danielly Rodrigues Feitosa, e a seus familiares, condolências.
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“Desde março deste ano, o Brasil assegurou o feminícidio – assassinato de mulheres e meninas com requintes de crueldade – como crime hediondo no Código Penal por meio da Lei nº 13.104/2015. Como 16ª nação latino-americana com punição prevista em lei ao feminicídio, o Brasil foi escolhido como primeiro país-piloto para adaptar o Modelo de Protocolo Latino-americano para Investigação de Mortes Violentas de Mulheres por Razões de Gênero, elaborado pela ONU Mulheres e pelo Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU, devido às políticas e à rede de serviços públicos de enfrentamento à violência”, diz a nota.

Ainda de acordo com a ONU Mulheres Brasil, para além da responsabilização do poder público aos agressores, justiça e reparação às vítimas, são necessárias transformações de comportamento e atitude na sociedade e consciência pública sobre a gravidade e os altos índices de violência contra as mulheres e meninas.

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“Cerca de 50.000 estupros e 5.000 assassinatos por ano. Isso implica mudanças diárias e mobilizações, em todos os níveis, sobre a maneira com que mulheres e homens, meninas e meninos, se relacionam, adotando valores e práticas firmados na igualdade e livres de quaisquer formas de violência”, finaliza.

Das três jovens que estavam internadas, apenas uma continua internada no Hospital de Urgência de Teresina (HUT).

Veja nota na íntegra:

 

 

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