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Pacientes com câncer alegam humilhação e reclamam de poucas vagas no Hospital São Marcos

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“Me sinto humilhado. Já não basta meu pai ter câncer, essa doença horrível, nós ainda temos que passar por essa dificuldade”. É assim que Moisés Nelson resume seu sentimento diante da superlotação e da falta de disponibilidade para consultas de pacientes que fazem tratamento oncológico no Hospital São Marcos, unidade referência nesse tipo de terapia em Teresina.

O pai de Moisés, o idoso Davi Barbosa, de 73 anos, tem câncer de próstata há quatro anos e desde o dia em que recebeu o diagnóstico da doença passa por um duplo desafio: o de vencer a enfermidade e conseguir marcar atendimento médico no hospital. Essa é a realidade das mais de 300 pessoas que almejam diariamente o tratamento oncológico no HSM.

Vídeos enviados via Whatsapp ao O Olho, revelam a indignação de quem passa a noite ao relento, se expondo aos riscos noturnos, para tentar ser um dos primeiros atendidos no hospital, mas é informado “que não têm mais vagas” quando está se aproximando a vez de agendar a consulta.

“Cheguei quinta-feira passada às 10 horas da noite e já haviam 18 pessoas guardando lugar na fila. Começou a chover e tentamos nos abrigar em outro local. Depois que a chuva acabou voltamos para a fila e, ao amanhecer, mal começaram a atender e nos disseram que as vagas acabaram. É revoltante. E não há nada que podemos fazer a não ser voltar no outro dia”, conta uma das pacientes nas imagens.

Segundo Moisés Nelson falta preparo por parte dos funcionários do São Marcos para explicar o motivo da pouca disponibilidade do serviço. “Não sei se o problema é direto no Sistema Único de Saúde (SUS) ou se é do hospital mesmo. Precisamos de um esclarecimento”, pede.

 

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O Olho buscou informações com a assessoria de imprensa e marketing do Hospital São Marcos para entender o motivo do impasse, mas não obteve resposta.

 

Fonte: O Olho

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