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Piauí registra fechamento de 9 mil postos de trabalho nos últimos 12 meses

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Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta sexta-feira (22) pelo Ministério do Trabalho, mostram que o Piauí perdeu nos últimos 12 meses 9.371 postos de trabalho. Isso equivale a um declínio de 3,10% no nível de emprego.

Só nos três primeiros meses deste ano, foram 6.762 postos  de trabalho fechados no Piauí, o que equivale a -2,25% vagas ofertadas.

Já março de 2016 encerrou com 1.137 empregos celetistas fechados. O que corresponde a uma retração de 0,39% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior.

Segundo o Caged, o resultado foi proveniente do desempenho negativo principalmente dos setores do Comércio (-443 postos) e da Construção Civil (-230 postos), os dois de maior peso no Piauí.

O setor de serviços também está entre os que mais demitiu no Estado com -171 postos de trabalho, além dos serviços industriais de utilidade pública, -191 vagas.

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Em todo o país, o Caged aponta queda em março de 118.776 empregos com carteira assinada. O saldo é resultado de 1.374.485 admissões e 1.493.261 desligamentos. Os dados equivalem a uma variação negativa de 0,30% no estoque de empregos, comparada ao mês anterior. Com essa variação, o estoque atingiu 39.373.900 postos de trabalho em março.

Segundo os números divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social, em quatro estados, o saldo foi positivo no mês. No Rio Grande do Sul houve a criação de 4.803 postos, uma variação de +0,18%, devido à Indústria da Borracha e Fumo e Couros (+4.243 ou +8,96%) e Calçados (+1.753 ou +1,75%). Goiás teve saldo positivo de 3.331 postos ou +0,28%, em razão da Agropecuária (+1.608 ou +1,70%) e Indústria Química (+1.381 ou +2,82%). Em Roraima a geração de 200 vagas (+0,43%) foi puxada pelo bom desempenho do Comércio Atacadista (+167 ou +5,79%). Mato Grosso do Sul houve a criação de 187 postos de trabalho (+0,04) em função da expansão do setor de Serviços (+787 ou +0,42%). Os estados de São Paulo (-32.616 ou -0,27%), Rio de Janeiro (-13.741 ou -0,37%) e Pernambuco (-11.383 ou -0,88%) apresentaram as maiores quedas no mês.

No recorte regional, as maiores reduções foram registradas no Sudeste (-58.004 ou -0,28%) e Nordeste (-46.269 ou -0,71%). No conjunto das nove áreas metropolitanas, a retração alcançou 0,38% na geração de vagas formais (-59.666 postos), com destaque para São Paulo (-25.884 postos ou -0,40%) e Belo Horizonte (-8.265 postos ou -0,57%).

Hérlon Moraes\cidade verde (Com informações do Ministério do Trabalho)

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