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Piauiense permanece casado por mais tempo, diz pesquisa do IBGE

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O piauiense permanece casado por mais tempo. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (30) pelo IBGE nas Estatísticas do Registro Civil 2014, que constituem um importante instrumento no acompanhamento da evolução populacional no País. Dentre as Unidades da Federação, o Piauí se destaca na duração média dos casamentos 18 anos (tempo médio transcorrido entre a data do casamento e da sentença do divórcio).

No Brasil, a duração média dos casamentos é de 15 anos e no Nordeste de 16 anos e a idade média de cônjuges solteiros masculino e feminino na data do casamento foi de 30 anos para os homens e de 27 anos para as mulheres. Já a idade média dos cônjuges solteiros do mesmo sexo na data do casamento era de 36 anos entre os homens e de 33 anos entre as mulheres.

Em 2014, o Piauí registrou 2.102 divórcios. A taxa geral de divórcios no Piauí foi de 1,31% (1,3 divórcios por mil habitantes de 20 anos ou mais de idade). Com relação à guarda dos filhos, o Piauí registrou um percentual de 86,7% de mulheres e de 5,2% de homens com a guarda de filhos. Em 7,3% dos casos, a guarda é compartilhada.

Os registros de casamentos e dissoluções das uniões legais contribuem para uma melhor compreensão das mudanças ocorridas na sociedade brasileira no que se refere aos arranjos conjugais oficiais do País. No Piauí foram registrados em 2014 12.266 casamentos. Foram 1.111 (-8,3%) casamentos a menos do que em 2013. Dos casamentos ocorridos, 12.252 foram entre cônjuges masculino e feminino e 14 entre cônjuges do mesmo sexo, sendo um casamento entre cônjuges do sexo masculino e 13 casamentos entre cônjuges do sexo feminino.

Os resultados produzidos devem ser compreendidos no contexto da transição demográfica que o País atravessa, sendo importante então compreender, por exemplo, o aumento da proporção de nascimentos cujas mães tinham 30 anos ou mais de idade; os diferenciais de óbitos por causas externas, segundo o sexo; a elevação da idade dos cônjuges solteiros na formalização da união; e a majoritária responsabilidade das mulheres na guarda dos filhos por ocasião do divórcio.

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Nascimentos
Os registros de nascimentos são importante fonte de informação para os estudos demográficos da fecundidade das mulheres brasileiras e fundamentais para o acompanhamento da dinâmica populacional do País. Além disso, o registro civil de nascimento é o primeiro documento civil que oficializa, para o Estado e a sociedade, a existência de um novo cidadão, sendo indispensável para o exercício pleno da cidadania no Brasil. Essas duas importantes funções fazem com que os governos federal, estadual e municipal envidem esforços para a expansão e total cobertura do registro civil de nascimento.

Os registros tardios, com até três anos de atraso, caem a 3,2% no país, mas permanecem altos nas Regiões Norte e Nordeste. No Piauí, o percentual ficou em 6,7%, que o deixa na sétima posição entre os Estados com maiores percentuais de registros tardios.

Os sub-registros de nascimentos (calculado a partir da comparação dos registros de nascimentos com as projeções populacionais) estão praticamente extinto nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, mas continua alto no Norte (12,5%) e Nordeste (11,9%).

Óbitos
Nos últimos anos, os óbitos por causas externas – homicídios, suicídios, acidentes de trânsito, afogamentos, quedas acidentais etc. – vêm adquirindo destaque em função do seu crescimento, do que resulta o aumento significativo da sobremortalidade masculina no Brasil. Em 2014, no Piauí, estes números chegaram a 1.793 (18,9%) óbitos violentos de um total de 9.439 óbitos masculinos. No grupo de idade de 20 a 24 anos, foram 232 óbitos (69,2%) dos 335 óbitos masculinos ocorridos

*Fonte: IBGE

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