GERAL
PICOS | Corpo de Bombeiros alerta para riscos de afogamentos em período de férias
De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o afogamento aparece como uma das principais causas de mortes no Brasil. Atualmente, o número de óbitos por aqui supera os 6.500 casos ao ano. As crianças são as principais vítimas, sendo considerada a segunda causa de morte entre os pequenos de um a nove anos de idade.
Neste período de férias, segundo o tenente do Corpo de Bombeiros de Picos, Allisson Rangel, o número de vítimas de afogamentos é ainda maior. Ele dá orientações sobre os cuidados a serem tomados.
“Em relação a esses períodos, a população gosta de se divertir banhando, e temos orientações diferentes relacionadas a adultos e a crianças. Em relação a adultos, a principal orientação é questão da ingestão da bebida alcoólica, evitar beber e banhar, é uma relação que não dá certo, pela questão da coordenação motora da pessoa. Em relação a crianças, é que quando uma criança for banhar, ela tem que estar sob supervisão 100% de um adulto, ou seja, essa criança não pode ir banhar e o adulto ficar olhando de longe, que é o que costuma acontecer”, aconselhou.
O tenente orientou ainda aos pais a colocarem algum equipamento de flutuação em crianças quando estas forem adentrar na água.
Afogamentos
De acordo com dados do Corpo de Bombeiros, em 2018, a corporação de Picos atendeu duas ocorrências de afogamento, uma em Massapê do Piauí e outra em Caldeirão Grande, ambas com óbitos.
O tenente Rangel fala que militares lotados do batalhão de Picos não são especializados em mergulho e quando acontece algum afogamento, é necessário solicitar reforço de Teresina.
“A gente trabalha a prevenção, porque, diferente do que se mostra em filmes e séries, o afogamento é rápido e silencioso, é uma coisa que precisa da prevenção da pessoa, precisa dessa orientação aos banhistas. O nosso trabalho é muito maior na questão da prevenção, do que na própria ação na ocorrência”, reiterou.
Para os que presenciam afogamentos, o bombeiro explica que os acompanhantes nunca devem se arriscar para salvar uma vítima se não tiverem habilitação, e não devem ter contato físico direto com as mesmas. O mais certo a se fazer é, imediatamente, acionar o 193 e, depois, jogar algo em que a pessoa possa se segurar.
Fonte: Grande Picos
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