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Projeto proíbe trotes universitários de caráter violento ou constrangedor

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A vereadora Teresinha Medeiros (PPS) apresentou Indicativo de Lei onde estabelece a proibição da pratica de trotes de caráter violento ou constrangedor na recepção de novos alunos em instituições de ensino superior com unidades educacionais no Município de Teresina.

A proposta prevê que as instituições de ensino superior com unidades educacionais no Município de Teresina deverão promover campanhas internas de divulgação e esclarecimento, com o objetivo de prevenir a prática de trotes de caráter violento ou constrangedor.

Para isso é necessário entender que é considerado trotes de caráter violento ou constrangedor aqueles que coloquem em risco a integridade física dos alunos, exponha-os a ofensas, morais ou psicológicas, situações vexatórias ou lhes causem constrangimento.

De acordo com a vereadora no caso de descumprimento, as instituições de ensino superior deverão instaurar processo disciplinar, ainda que os trotes tenham sido praticados fora de suas dependências.

“A aprovação no vestibular das universidades além de ser um momento de extrema felicidade para o aprovado, seus familiares e amigos, tornou-se também uma preocupação devido aos trotes aplicados pelos veteranos, que em alguns casos são de extrema violência. Embora a maioria não considere o trote como um ato violento, a perda de controle acontece em casos isolados, e depois de iniciado o ritual de recepção dos calouros, é muito difícil para os envolvidos mensurar quando as brincadeiras ultrapassam os limites e tornam-se violência”, diz a vereadora.

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A parlamentar explica ainda que os trotes são considerados como rituais de passagem do ensino médio para o universitário, e que deveria ser realizado de maneira solidaria. “Os calouros deveriam ser convidados a fazerem um trabalho social, sem violência ou humilhação pública, contribuindo com os mais necessitados. Essa prática já vem sendo adotada por várias instituições em nosso município. As instituições de ensino superior devem tentam eliminar ou amenizar sua pratica mediante o “trote solidário”, através de atividades assistencialistas organizadas pelos centros acadêmicos, que envolvem a coleta de alimentos não perecíveis, roupas, bem como a doação de sangue”, pontua Teresinha.

Fonte: Câmara de Teresina

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