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Receita Federal intensifica fiscalização após achar drogas em carga de mel

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O chefe de fiscalização de Aduaneiro da Receita Federal no Piauí, Carlos Eduardo Leite,   afirmou que o órgão tem intensificado as fiscalizações para combater o tráfico de drogas. A afirmação foi dada um dia após a divulgação da apreensão de 330kg de cocaína em uma carga de mel orgânico pela Receita Federal no Ceará. O mel foi produzido e saiu do município de Picos (PI) com destino a Alemanha. Acredita-se que a droga tenha sido colocada após a saída do Mel do Piauí. As investigações continuam.

“Muito provavelmente, a carga de droga só foi colocado dentro dos containers, depois da saída de lá (de Picos). As investigações da Polícia Federal vão determinar se essa carga foi introduzida durante o trajeto ou dentro do porto”, disse Leite.

O chefe de fiscalização ressaltou que o material foi localizado no porto de Pecém no Ceará, iria passar pelo porto da Bélgica, mas o produto tinha como destino final a Alemanha. Ele acrescentou que a localização do produto adulterado foi uma troca de informações com o governo americano.

“A Receita Federal tem trabalhado continuamente para coibir o tráfico ilícito de entorpecente, armas, e também o contrabando de outros itens como cigarros e eletrônicos. A gente tem uma equipe constante de vigilância para trabalhar isso, tanto com a nossa inteligência de operações como com a inteligência dos órgãos de polícia judiciária, civil e federal”, comentou.

Casa APIS

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Ao Cidadeverde.com, o diretor geral da Central de Cooperativas Apícolas do Semi-Árido (Casa APIS), Sitonho Leopoldino, produtor do mel, suspeita que o contêiner com a carga de mel orgânico foi violado no Ceará e disse que “está com a consciência limpa”.

“Nós estamos tranquilos. Seguimos todas as normas, aqui o contêiner foi lacrado por fiscais do Ministério da Agricultura, fazemos tudo que determina a legislação. Tudo é auditado, filmado, aqui tem mais de 16 câmeras e, inclusive, vamos levar as imagens para a polícia do Ceará. Estamos nos adiantando para esclarecer isso”, declarou.  O produtor teme que o contrato com o cliente europeu seja quebrado já que o mel não vai chegar ao destino.

Fonte: [email protected] 

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