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Servidores da Educação decidem manter greve em 17 cidades da região de Picos

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Os servidores da rede pública estadual de ensino de 17 municípios da região de Picos decidiram nesta quarta-feira, 16, manter a paralisação deflagrada em 15 de fevereiro, data prevista para o início do ano letivo. A decisão foi tomada em assembleia realizada na manhã de hoje no auditório do Sinte Regional.

Os trabalhadores decidiram manter a greve e realizar uma nova assembleia na manhã da próxima terça-feira, 22 de março. Na oportunidade os grevistas vão deliberar sobre a manutenção ou não do movimento, que cobra do governo o pagamento do Piso Nacional da Categoria, cujo reajuste é de 11,36%.

Durante a assembleia de hoje, os trabalhadores criticaram a postura do governo do estado, que teria apresentado na última segunda-feira, 14, uma proposta já vencida de dividir o reajuste em três parcelas. Denunciaram ainda as péssimas condições das escolas e a falta de estrutura para os profissionais exercerem suas atividades.

A assembleia foi conduzida pela presidente do Sinte Regional de Picos, Giselle Dantas. Ela explicou aos presentes a proposta apresentada pelo desembargador Paes Landin durante audiência de conciliação realizada na última terça-feira, 14, no Tribunal de Justiça do Estado do Piauí.

 Segundo a sindicalista, a proposta apresentada garante aos professores um reajuste de 5% em março retroativo a janeiro e os outros 6,36% em setembro. Os trabalhadores lutam pelo reajuste de forma integral e linear conforme prevê a lei.
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Como o pleno do Tribunal de Justiça se reúne após a Semana Santa para decidir sobre a legalidade da greve, a presidente do Sinte Regional de Picos alertou para a possibilidade do esvaziamento do movimento. Porém, ela convocou os trabalhadores a continuarem unidos na luta em busca do cumprimento da lei do piso.

Foi decidido ainda que seria elaborada uma carta versando sobre o posicionamento do Sinte Regional de Picos em relação às negociações que estão acontecendo com o governo. O documento será enviado à direção estadual do sindicato, em Teresina, mostrando a insatisfação por não ter sido escutado.

Fonte: GP1
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