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Servidores faltosos terão contracheques bloqueados e poderão ser demitidos

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Os servidores do Estado têm até as 18 horas desta sexta-feira (27/11) para fazer o recadastramento obrigatório. Em entrevista ao O Olho, o secretário de Administração, Franzé Silva, afirma que os faltosos não terão outra oportunidade e alerta que a partir da próxima semana, os processos administrativos passarão a ser abertos.

Franzé Silva afirma que os servidores que não realizaram o processo terão o contracheque bloqueado a partir de dezembro. De acordo com o secretário, todo o processo possui embasamento jurídico e os servidores terão direito à ampla defesa.

A lista com o nome de quem deixou de fazer o recadastramento deverá ser publicada no Diário Oficial do Estado e no site da Secretaria de Administração. Até o início da manhã de hoje, 9. 200 pessoas ainda não tinham feito o recadastramento. Logo após o encerramento do processo, os dados atualizados deverão ser divulgados.

“As pessoas poderão se defender. Durante esse processo administrativo elas terão os contracheques bloqueados. Se for comprovado que realmente essas pessoas não trabalham serão demitidas do serviço público. Nosso objetivo é ter uma folha de pagamento clara e transparente”, declarou.

RECLAMAÇÕES
Sobre as reclamações, o secretário afirma que não houve filas. Segundo ele, alguns dos problemas relatados pelos servidores se devem a equívocos como o de algumas pessoas que tentaram fazer o recadastramento em postos que não funcionavam mais, mesmo com a divulgação das mudanças pela secretaria.

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“A imprensa mostrou que não teve fila. O problema é que muitas pessoas não foram data do aniversário ou procuraram postos que não funcionavam mais. Esse foi um processo exaustivo e que teve o empenho de toda secretaria para que tudo funcionasse”, disse.

Na quarta-feira (25/11), a reportagem de O Olho registrou o momento em que o professor da rede estadual de ensino, Francisco César Abreu, protestava que tentou fazer o recadastramento no Instituto de Educação Superior Antonino Freire, na zona Norte de Teresina, mas o posto estava fechado. “Cheguei aqui e a pessoa responsável saiu para almoçar. Deixar só um funcionário é ruim. Deveria ter mais pessoas. (..). É um absurso”, relatou.

 

O Olho

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