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SIMÕES | Assistência Social promove palestras em escolas sobre trabalho infantil

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A Assistência Social de Simões, em parceria com o Conselho tutelar, está realizando palestras em escolas da rede municipal e estadual de ensino do município, sobre os problemas causados pelo trabalho infantil. Os debates são realizados pela assistente social, Socorro Alves, que aborda o assunto de acordo com a faixa etária do público.

Nesta quarta-feira, 7 de novembro, a palestra foi realizada na escola Luís Lopes, localizada no bairro Soledade I, que oferta o ensino fundamental no turno da tarde e EJA no período noturno.

Trabalho infantil é quando uma criança começa a trabalhar com menos de 16 anos de idade. Essa prática é proibida no Brasil e pode provocar a prisão dos pais ou responsáveis, assim como da pessoa que realizou a contratação da criança. Segundo um estudo realizado pela Fundação Abrinq, cerca de 2,6 milhões de crianças e adolescentes são expostos a situações de trabalho infantil no Brasil. A pesquisa tem como base os números do IBGE, e traz as regiões Nordeste e Sudeste como locais onde este tipo de trabalho é mais comum, mas, abre discussão para a Região Sul, que, proporcionalmente, lidera a concentração desses jovens nessa condição, tendo 100% das crianças entre cinco e nove anos trabalhando na área rural.

A assistente social destacou o combate ao trabalho infantil, e os riscos para as crianças e adolescentes. Com foco na frequência escolar e programas assistenciais como o Programa de Erradicação ao Trabalho Infantil (PETI), no qual as crianças praticam diversas atividades. A palestrante abordou o assunto de forma a cativar as crianças a focarem nos estudos e lazer. ” Hoje estamos aqui para convidar vocês a participarem dos demais programas assistenciais, onde podem conhecer os instrumentos musicais, participar de brincadeiras e demais atividades que estão a disposição. Quero pedir que tenham atenção aos perigos encontrados na sociedade, e que qualquer suspeita de trabalho infantil, deve ser denunciada, podendo ser comunicado aos policiais, CRAS e Conselho Tutelar. Lugar de criança é na escola, trabalho só se for o de jovem aprendiz, que tem uma regulamentação legal” disse a assistente social, Socorro Alves.

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