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GERAL

Trabalhadores em Educação da Região de Picos aderem à greve

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Os trabalhadores em educação na região de Picos decidiram aderir à greve da categoria prevista para o próximo dia 15 de fevereiro, data em que o governo anuncia o início do ano letivo. A decisão de paralisar as atividades foi tomada em assembleia geral extraordinária realizada na última segunda-feira, 25, em Teresina.

Segundo a presidente do Sinte Regional de Picos, Giselle Dantas, a direção da entidade vai orientar a categoria em todos os municípios da região para uma adesão total ao movimento grevista. Inclusive, o sindicato já está com atividades programadas e espera a participação em massa dos trabalhadores em educação.

No próximo dia 4 de fevereiro, às 8h, no auditório do Centro Estadual de Educação Profissional Petrônio Portela (Premen), haverá mesa redonda. Na pauta, discussão das eleições para diretores de escolas, meritocracia e militarização nas unidades de ensino.

“Num segundo momento haverá uma assembleia geral, onde estaremos reafirmando o indicativo de greve para o dia 15 de fevereiro” – anunciou Giselle Dantas. A sindicalista garante que a categoria está consciente e não vai se curvar diante das ameaças e pressões que o governo fará.

Reivindicações

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A presidente do Sinte Regional de Picos informa que o principal motivo para a deflagração do movimento grevista é o não pagamento do piso salarial do professor, que é uma lei nacional e deve ser respeitada por todos os governos.

“Simplesmente o governo esta descumprindo uma lei que é um direito dos docentes, ou seja, logo no início de janeiro ter direito ao reajuste salarial” – pontua a sindicalista.

Sobre a posição do governo do estado, Giselle Dantas garante que o gestor fica tentando enganar a sociedade passando informações distorcidas. Porém – continua a sindicalista – quem acompanha a luta da educação sabe que nós tivemos um direito, que foi a gratificação de regência incorporada ao vencimento.

Para Giselle Dantas, é por esse motivo que os governos do Piauí [tanto o atual como o anterior], dizem que pagam acima do piso, porque não contam com a regência que está incorporada. Diante desse empasse, ela garante que se o governo não cumprir com a lei vão manter a decisão de não iniciar o ano letivo no próximo dia 15 de fevereiro.

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