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GERAL

Tribunal de Justiça terá concurso para 25 juízes e 450 servidores

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[ad#336×280] O presidente do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), desembargador Raimundo Eufrásio Alves Filho, afirmou ontem, em entrevista coletiva no pleno do TJ-PI, que existem 35 comarcas sem juízes e déficit de mais de mil servidores. Ele frisou que vai racionalizar os gastos para melhorar o funcionamento do Judiciário e anunciou a realização de concurso público para contratar mais 25 juízes e 450 servidores.

O desembargador alegou que falta pessoal e orçamento para melhorar o Judiciário. “Temos 35 comarcas do interior sem juízes e a carência de mais de 1 mil servidores. Estamos pleiteando fazer logo o concurso. Sabemos das demandas e das dificuldades. Vamos trabalhar de forma focada para ir resolvendo os problemas prioritários, o que é possível”, argumentou o presidente. Para isso, o desembargador Eufrásio afirmou que precisa de planejamento, organização e metas, de forma que formou uma equipe para lhe auxiliar neste sentido.

Ele quer fazer concurso, reestruturar os fóruns do interior e reformar os gabinetes dos desembargadores. Ele afirmou que pretende priorizar a Justiça de 1º grau, para suprir o déficit de servidores e magistrados no interior. O presidente do TJ-PI disse que aguarda um posicionamento da Secretaria Estadual de Planejamento (Seplan) para realizar um concurso para contratar 25 juízes e 450 servidores.

Ele ainda falou de um teste seletivo para estagiários e para juízes leigos e conciliadores, que atuarão nos Juizados Especiais. Raimundo Eufrásio destacou que não tem como resolver os problemas do Judiciário sem pessoal e sem orçamento. Segundo ele, o orçamento do TJ-PI para este ano é de R$ 365 milhões. Com estes recursos ele ainda pretende melhorar os gabinetes dos desembargadores, que segundo ele, são muito modestos para acomodar dez assessores. Ele pretende também informatizar o processo judicial, digitalizando os processos e facilitando a vida do jurisdicionado e do advogado. “Não podemos estar na era do Zepelim. Nós temos que estar na era moderna com informação e agilidade”, frisou. “Este trabalho de concentração na estruturação do 1º grau passa pela mediação e conciliação, métodos simples de resolução de conflitos e que pretendemos implantar em nossa gestão. Para isso estamos firmando parcerias com todas as instituições públicas e privadas, para tornar a resolução dos processos mais céleres e evitar a judicialização”, afirmou.

Diário do Povo

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