‘Tudo pronto para início das aulas no Piauí’, diz Rejane ao pedir fim da greve

A secretária estadual de Educação, Rejane Dias, declarou nesta sexta-feira (19) que as escolas estão prontas para o início do ano letivo no Piauí. Ela também lamentou o impasse com os professores grevistas e pediu para a categoria aceitar a proposta oferecida pelo governo, de reajuste de 11,30% parcelado em três vezes.

“Estamos com tudo pronto para iniciar as aulas. Peço a compreensão dos profissionais de educação para aceitarem a nossa proposta, porque só quem sai prejudicado são os alunos”, disse.

A secretária destacou que o governo tem trabalhado na ampliação das escolas e garantiu não faltar recursos para o transporte e merenda escolar.

Segundo Rejane Dias, o estado tem 136 obras em andamento, entre recuperação de teto, reformas e construção de novas unidades. As duas escolas a serem entregues em março são do bairro Dirceu e Esperantina.

Na quinta-feira (18), o governador Wellington Dias (PT) afirmou que não negociará com nenhum grevista e que cortará ponto daqueles que não forem trabalhar. Segundo o gestor, a medida foi necessária para que os profissionais de educação possam voltar as atividades, assim como as outras categorias.

“O único estado brasileiro que sentou-se com os professores para negociar, foi o Piauí. O único estado que apresentou uma proposta para garantir que houvesse a implementação do reajuste do piso que nós já pagamos para o conjunto da carreira foi o Piauí. Apesar disso, é o único estado que decretou greve. É insensato”,  declarou.

A Secretaria de educação informou que o governo já havia apresentado uma proposta para a categoria na semana passada. O reajuste apresentado foi de 11,30% divididos em três vezes iguais, sendo uma parcela paga em janeiro, outra em agosto e outra em dezembro.

A principal reivindicação da categoria, segundo o Sindicato, é o cumprimento do pagamento do piso salarial dos professores a nível nacional e um reajuste de 11,36% pagos em apenas uma parcela. Eles pedem ainda o reajuste dos servidores administrativos que, segundo o sindicato, ainda não foi feita nenhuma e é contra a implantação das escolas militares no Piauí e a criação de OS no serviço público.

G1