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Uma cesta básica equivale a quase 64 horas de trabalho, diz Dieese

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A Cesta Básica do mês de janeiro de 2016 em Teresina custou R$ 375,05, a 15ª mais cara entre as 27 cidades pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). O preço da cesta, composta por 12 produtos, registrou alta de 9,16% em relação ao valor observado em dezembro de 2015, cujo custo da cesta foi de R$ 343,59.

Do conjunto de 12 itens alimentícios, onze registraram aumento de preço. Somente o pão francês não variou. Tomate (41,40%) e feijão carioquinha (11,65%) tiveram elevações acima da registrada no total da cesta. Veja outros aumentos:

– Farinha de mandioca (7,88%)
– Banana (5,04%)
– Carne bovina (4,56%)
– Arroz (2,19%)
– Óleo de soja (2,18%)
– Manteiga (1,83%)
– Açúcar (1,55%)
– Café em pó (1,34%)
– Leite integral (0,27%)

Tomate muito caro
O preço do tomate apresentou variação expressiva de 41,40%, sendo o produto que registrou a maior elevação em Teresina. As fortes chuvas nas regiões produtoras diminuíram a oferta de tomate, elevando o preço. Já o feijão carioquinha teve alta no preço em função de fatores climáticos, ocasionando na redução da oferta.

Quase 94 horas de trabalho
O trabalhador teresinense que ganha um salário mínimo necessitou cumprir, em janeiro, jornada de 93 horas e 46 minutos para adquirir a cesta, menor que as 95 horas e 56 minutos registradas em dezembro de 2015. Em janeiro de 2016, o custo da cesta em Teresina comprometeu 46,33% do salário mínimo líquido, isto é, após os descontos previdenciários. Em dezembro do ano passado, o percentual exigido era de 47,39%.

 

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