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Belém do Piauí

Em Belém, vereador solicita limpeza da barragem de Caboclo

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O plenário da Câmara Municipal de Belém do Piauí aprovou por unanimidade, em sessão realizada nesta sexta-feira (8), um Requerimento de autoria do vereador Francisco Felipe de Sousa Ribeiro, o Cicisso (PSBD), em que solicita a limpeza do açude Riacho do Padre, situado no povoado Caboclo. A reivindicação é direcionada ao Governo Municipal.

Na tribuna, ao repercutir o Requerimento, o parlamentar destacou a importância da barragem para a comunidade, por ter sido a principal fonte de abastecimento de água para a população humana e animal, mas que atualmente está seca e tomada pela vegetação.

Cicisso frisou que o ideal será desassorear a represa, aumentando assim sua capacidade de acúmulo de água, mas, não sendo possível, que fosse feita ao menos a limpeza da vegetação na área da represa.

“Em nome dos moradores da comunidade, venho solicitar que seja feita essa limpeza, pois sabemos que a nosso município tem passado por momentos difíceis com a seca, e com essa limpeza, no período de chuva, o açude vai acumular um volume maior de água para atender os moradores da região. […] Todos somos sabedores que o açude Riacho do Padre está seco, mas que é o nosso principal reservatório.”, disse.

O açude público Riacho do Padre está situado no povoado Caboclo, na divisa entre os municípios de Belém do Piauí e Padre Marcos. A represa foi construída pelo Exército Brasileiro, com o apoio da Sudene, através do Programa de Aproveitamento dos Recursos Hídricos do Nordeste. As obras tiveram início em julho de 1982 e durou quatro meses. Em março de 1983, o açude foi inaugurado em solenidade que contou com a presença do então Ministro do Interior, Mário David Andreazza.  Poucos meses depois de inaugurada, a represa atingiu sua capacidade máxima de acúmulo de água, na época, 2,2 milhões de metros cúbicos.

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A represa garantiu segurança hídrica para o povoado Caboclo, as cidades de Belém do Piauí e Padre Marcos e ao povoado Riacho do Padre, mas, em 2017, passados 35 anos, secou pela primeira vez. Desde então, diante do baixo volume pluviométrico registrado na região, a represa quase não acumulou água.

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