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Campo Grande do PI

Em Campo Grande, prefeito Baiá fala sobre política e descarta rompimento com a família Ramos

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De acordo com a legislação eleitoral vigente, em 2020 acontecerão as eleições para escolha do prefeito, vice-prefeito e vereadores nos municípios brasileiros. Embora falte mais de um ano para o pleito, o assunto já começa a ser bastante discutido nos bastidores da política. É o que está acontecendo em Campo Grande do Piauí, onde são muitas as especulações sobre formação de chapas nos grupos da situação e da oposição.

O prefeito João Batista de Oliveira, que está à frente do Governo Municipal e exerce o seu terceiro mandato, comentou sobre as especulações e disse que enxerga como algo normal, mas contestou algumas, afirmando a manutenção da união do seu grupo político.

“Muitos torcem por um desentendimento entre eu a família Ramos [do vice-prefeito Elias], mas essa possibilidade por questão de candidatura é zero, é zero.”, disse, dirigindo elogios aos seus aliados, destacando a sua tradição na política, a luta pela emancipação política de Campo Grande do Piauí e o reconhecimento popular.

As especulações de desentendimento entre Baiá e Elias Ramos seriam em torno da candidatura a prefeito. Baiá, no entanto, descarta a possibilidade e afirma que não vai impor candidatura. “Não é porque eu sou prefeito que eu tenho obrigação de ir para reeleição, quem dá direito o político a ser candidato são os partidos e a população, a aceitação popular.”, disse.

O atual prefeito afirmou que pode abrir mão da cabeça de chapa para apoiar aliados. “Eles [os Ramos] confiaram em mim para ser candidato a prefeito, mas não é só eu quem mereço ser apoiado, será que eles também não tem o direito de ter o apoio da minha pessoa? […] Essa vaga está aberta para família Ramos e para os nossos aliados, como o Gilson do PT. Nós estaremos unidos.”, disse.

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Na entrevista, o prefeito Baiá foi indagado sobre seu posicionamento em relação a Proposta de Emenda à Constituição – PEC 49/2019, que propõe a prorrogação dos mandatos atuais por mais dois anos, com o objetivo de unificar as eleições em 2022.

“Eu acho muito difícil mudar as regras na metade do jogo. […]Quem tem o direito de prorrogar o mandato de um político é o povo. Esse direito eu acho que não deve ser tirado do povo. A população é quem pode prorrogar no voto.”, disse o prefeito, salientando que muitos deputados tem pretensão de ser candidato a prefeito nas cidades.

Baiá entende como importante a unificação das eleições, mas acredita que isso aconteceria através de uma eleição para mandato-tampão, de dois anos, unificando as eleições para 2022, ou realizando as eleições em 2020 para um mandato de seis anos, unificando em 2026.

 

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