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Campo Grande do PI

Estado firma convênios de R$ 4 milhões com entidades de produtores do Piauí; Jaicós e Campo Grande serão contemplados

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O ato de assinatura de convênios com entidades para execução de Planos de Negócios Estratégicos das Cadeias Produtivas da Cajucultura, Ovinocultura e Apicultura no âmbito do Projeto Viva o Semiárido foi realizado nesta terça-feira (29), no Salão Azul do Palácio de Karnak .

O Viva o Semiárido é executado pelo Governo do Estado, por meio da Diretoria de Combate à Pobreza Rural da Secretaria do Desenvolvimento Rural, e tem como objetivo incentivar o desenvolvimento das principais cadeias produtivas dos quatro territórios piauienses, como a ovinocaprinocultura, piscicultura, cajucultura, quintais produtivos, artesanato, dentre outras nestas áreas.

“Queremos recuperar o que a seca danificou e fazer a inclusão de novos produtores de modo a estabelecer um maior aproveitamento, no caso da cajucultura, tanto da castanha como do pedúnculo do caju, de forma moderna, com o uso da tecnologia adequada; incentivar a criação de abelhas para a produção de mel e a criação de caprinos e ovinos, também pensando num ciclo completo até a industrialização da carne, do couro. Enfim, e com essa estruturação, que inclui jovens e mulheres, garantir a movimentação de recursos na economia, gerando emprego, renda,  contemplando   821 famílias que estão envolvidas nesses projetos”, destacou o governador Wellington Dias.

Segundo o secretário do Desenvolvimento Rural do Piauí, Francisco Lima, além de melhorar a produção, o Projeto Viva o Semiárido vai fortalecer a comercialização, agregando valor aos produtos.

Serão investidos mais de R$ 4 milhões. Ao todo 17 municípios e 3 entidades âncoras estão sendo beneficiados pelo Projeto Viva o Semiárido.

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A Central de Cooperativas de Cajucultores do Piauí (Cocajupi) é localizada em Picos e será uma das conveniadas. Vai receber investimento total de R$ 1.702.256,00 para recomposição de áreas perdidas de caju com uso de hidrogel e calagem, correção de solo em áreas onde há caju, aquisição de tratores e implementos, compra de máquinas para suporte de castanha, melhor aproveitamento do pedúnculo e assistência técnica sistemática por um ano. Além de Picos, as cidades de Monsenhor Hipólito,Campo Grande, Jaicós, Itainópolis, Vila Nova, Francisco Santos, Pio IX e Ipiranga serão contempladas com a assinatura deste convênio, totalizando 331 famílias beneficiadas.

Outra instituição que vai fazer parte deste Plano de Negócio é a Cooperativa Mista dos Apicultores da Microrregião de Simplício Mendes (Comapi) cujo investimento é de R$1.251.030,85 para aquisição de colmeias, indumentárias, equipamentos, cera, triciclos, construção e reforma de Unidades Extração de Produtos da Abelha, produção de mudas de espécies nativas para repovoamento da caatinga e ainda assistência técnica sistemática pelo período de um ano. 352 famílias dos municípios de Simplício Mendes, Bela Vista, Isaías Coelho, Campinas do Piauí, Santo Inácio, Floresta do Piauí, São Francisco de Assis do Piauí e Conceição do Canindé serão contempladas com esta ação.

A Associação dos Criadores de Ovinos e Caprinos de Betânia do Piauí (Ascobetânia) também vai assinar convênio com o Governo do Estado nesta terça-feira (29).  Serão 138 famílias beneficiadas através da compra de caminhão, aquisição de implementos para tratores já em uso, implantação de 95 Unidades de Produção Sustentável. Ao todo, serão aplicados R$1.355.458,06 milhões.

Segundo o secretário do Desenvolvimento Rural do Piauí, Francisco Lima, além de melhorar a produção, o Projeto Viva o Semiárido vai fortalecer a comercialização, agregando valor aos produtos.

“Você tem de um lado a Coomapi que atua com a produção de mel na área da apicultura, que além dos produtores que já estão produzindo, está inserindo novos produtores. Tem a AscoBetânia, que é um projeto na área de ovino e caprinocultura, e tem a Cocajupi que é na área de fortalecimento da cajucultura,  sempre  nesse segmento de apoiar a estruturação dos que já estão inseridos na atividade com equipamentos, com melhoria da agroindústria ou com apoio à estruturação do mercado, e também incluindo novos produtores na atividade. A estratégia é não deixar que os projetos fiquem pulverizados, isolados. Eles já nascem dentro de uma estratégia anterior que está sendo conduzida, objetivando incrementar a produção, melhorar a convivência com o Semiárido e fortalecer a organização, sobretudo para a agregação de valor e a comercialização de produtos dos agricultores familiares que vivem nessa região”, ressaltou o secretário.

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O presidente da Central de Cooperativas de Cajucultores do Estado do Piauí (Coocajupi), Jocibel Bezerra, falou sobre a satisfação em participar do projeto. “Na verdade, faltam palavras para expressar a importância desse momento. Nós, que somos da agricultura familiar e temos como fonte de renda principal a cajucultura, estamos hoje tendo a oportunidade de  buscar, por meio desse projeto, a profissionalização da cadeia produtiva do caju.  Nesses três ou quatro anos tivemos um “baque” muito grande com a perda de, praticamente, 50%  dos nossos pomares e, com esse projeto, a gente começa a revitalização das plantações. Vamos ter a oportunidade de revitalizar, de forma diferenciada, pois não é um projeto que visa apenas à distribuição de muda, mas também à assistência técnica. Sabemos que, para se ter um bom pomar, a gente precisa da assistência técnica, máquinas para fazer os tratos culturais, também a industrialização, enfim, é um projeto que vem para mudar a vida do cajucultor”, afirmou Jocibel Bezerra.

Governo do Piauí

 

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