JAICÓS | Margarete ouve relato de agricultores que sobrevivem sem água há três anos

A falta de água castiga agricultores e prejudica a produção de caju no Sul do Estado. O casal Agostinho de Lima e Maria Neusa do povoado de Croazal, que fica a 15km do município de Jaicós, relataram as dificuldades enfrentadas há três anos por conta da falta de abastecimento de água.

“Desde os meus sete anos de idade que trabalho na roça e nunca havia enfrentado uma seca como essa dos últimos anos. Eu e minha esposa criamos nossos filhos com o dinheiro do que plantamos, mas ultimamente sem água e sem boas plantações estamos graças a deus sobrevivendo com ajuda do bolsa família”, relatou o agricultor Agostinho.

O relato foi feito pelos agricultores para Margarete Coelho (PP), deputada e candidata a vice-governadora durante a passagem da coligação “A Vitória Com a Força do Povo” nos municípios de Jaicós e Massapê.

Na região, o caju é a principal renda da agricultura familiar da região e mesmo sendo considerada uma espécie resistente aos efeitos da estiagem não tem gerando bons frutos na região.  A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Piauí divulgou recentemente que sem a água no solo, a floração das plantas foi drasticamente reduzida, ocasionando até 80% de perda da produção.

“Vendemos o caju e a castanha. Ano passado ainda conseguimos vender um pouco.  Mas, este ano não conseguimos vender nenhuma caixa da produção. Está cada vez mais difícil sobreviver sem as plantações de caju deputada. E mesmo vivendo com a seca e sem uma boa produção não vamos embora daqui. Pedimos apenas que a senhora trabalhe por nós e pela região que tanto precisa de água”, declara Maria Neusa.

Margarete Coelho afirmou que Wellington Dias (PT) terá uma vice-governadora que todos os dias atuar para buscar alternativas de resolver a falta de água no semiárido. “Água é vida e nós vamos buscar trazer isso para os jaicoenses. Tenho este compromisso com você e com todo o Piauí. Pretendemos elaborar projetos para novas obras hídricas de grande e médio porte (barragens e adutoras), recuperação e equipamento de poços tubulares e criação de todos os comitês de bacias hidrográficas do Estado.”, ressaltou Margarete.

Ascom