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Polícia indicia por quatro crimes motorista de caminhonete de onde criança caiu em Jaicós

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A Polícia Civil de Jaicós indiciou por quatro crimes o motorista Juvenal Sousa Batista, que conduzia a caminhonete de onde uma criança de 11 anos caiu em 16 de setembro deste ano. O delegado Miguel Carneiro, que investigou o caso, informou que o homem foi indiciado porque sabia que a criança tinha caído e não voltou para socorrê-la, além de estar com a CNH vencida há seis anos.

Segundo o delegado, o motorista foi indiciado por lesão corporal grave culposa no trânsito, omissão de socorro, fuga do local do acidente e por conduzir veículo sem permissão. Miguel Carneiro informou que, inicialmente, o motorista negou a versão das crianças que estavam na cabine do veículo. O menino que caiu estava sozinho na carroceria.

“As crianças disseram que avisaram várias vezes que o menino não estava mais lá e primeiro ele negou, mas depois ele admitiu tudo, inclusive disse que mentiu porque estava com medo. Ele assumiu que as crianças avisaram que o menino não estava mais lá e que mesmo assim não parou”, disse o delegado.

O condutor era contratado de uma empresa que prestava serviço para a Prefeitura de Jaicós e fazia o transporte das crianças para a escola. Neste dia, o garoto estava na carroceria e, em depoimento, disse que bateu diversas vezes na lataria do veículo para pedir parada quando passou no local onde ele desceria.

O delegado disse ainda que, em depoimento, o menino relatou que percebeu que o condutor não ia parar e que depois não se lembra do que aconteceu. Em seguida, o menino já foi encontrado na estrada ferido.

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Sequelas

O garoto ficou internado vários dias na UTI do Hospital de Urgência de Teresina e, segundo o delegado, depois de ter recebido alta, até o momento realiza fisioterapia devido aos danos deixados pelo acidente, já que sofreu traumatismo craniano e está com sequelas neurológicas.

A Prefeitura informou que o veículo era de uma empresa terceirizada, assim como a responsabilidade pela contratação do condutor. A proprietária da empresa disse que o veículo utilizado, uma caminhonete, inadequada para o transporte de alunos, era o veículo solicitado no edital da licitação. Dessa forma, a empresa não será responsabilizada. A Prefeitura agora deverá ser acionada na esfera cível pela família do menino.

Fonte: G1

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