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Agricultor de Massapê do Piauí participa de intercâmbio na África; veja imagens

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O agricultor do município de Massapê do Piauí, Ailton José da Costa, participou, na primeira semana de novembro, na África, de um intercâmbio entre agricultores do Brasil e de outras áreas semiáridas do planeta.

A comitiva brasileira era formada por 13 agricultores e agricultoras familiares do semiárido, acompanhados de quatro profissionais da Articulação do Semiárido (ASA), foram ao encontro de outras tantas famílias agricultoras no Senegal, que vivem na região do Sahel, um cinturão de até mil quilômetros de largura, que se estende por 5,4 mil quilômetros, desde o Oceano Atlântico até ao mar Vermelho e corta 14 países do norte do continente africano.

O intercâmbio, promovido pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) em parceria com a ASA, aconteceu no período de 05 a 13 de novembro, com o objetivo de fortalecer a cooperação sul-sul para minimizar os impactos das mudanças climáticas nas regiões áridas e semiáridas do mundo.

Ailton Costa relatou que o principal objeto do intercâmbio foi a experiência com o uso das cisternas, um recurso social que têm possibilitado o acesso à água de milhares de famílias no Semiárido brasileiro.

O agricultor de Massapê foi uma das famílias beneficiadas pelo programa P1+2 – Programa Uma Terra e Duas Águas, através do qual, foram construídas duas cisternas em sua propriedade, com capacidades de 16 e de 50 mil litros de água. “Nós fomos levar essa experiência. Eu, como agricultor experimentador, sei da importância da cisterna para nós. É uma grande ajuda que o homem do campo tem. Se não fosse essas cisternas nesses anos de seca, tinha sido muito difícil.”

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Ailton avaliou a viagem como produtiva e definiu como uma nova experiência de vida. “Uma grande troca de conhecimentos. Foi gratificante participar do intercâmbio. A gente levou nossas experiências e também conheceu a forma de trabalho deles. Tem algumas coisas que são diferentes, outras não. O clima é igual. Já o solo é diferente. Eles plantam e criam muito. O acesso a água é mais difícil. Pra dar água a um garrote, tem que pagar.”, disse.

As comunidades são responsáveis pelos ‘pontos de água’, que são poços profundos que captam água do subsolo e distribuem para diversos pontos espalhados pela zona rural. A água é gerida por uma liderança comunitária, que é responsável pela cobrança e liberação do uso da água. A cobrança varia entre 100 e 400 Francos senegaleses por m³, de acordo com o uso e o perfil do usuário. Isso equivale a R$ 0,64 e R$ 2,50.

Veja fotos da viagem:

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