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Picos

Apenas um acusado de homicídio em Picos foi preso em 2018

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Se por um lado é plausível de comemoração a redução de 55,55% na quantidade de homicídios registrados em Picos, em comparação com o mesmo período do ano passado, outro índice relacionado aos assassinatos ocorridos em 2018 é motivo de preocupação. Dos quatro crimes desse tipo registrados pela polícia civil em apenas dois os acusados foram identificados. Pior ainda: somente um suspeito foi preso.

Única prisão

Seis dias após o desempregado, Francisco Monteiro da Silva, que era mais conhecido como “Chicó”, ter sido morto no trecho da Rua Armínio Rocha conhecido como “Beco do Paraíba”, no bairro Bomba, a polícia militar conseguiu prender o suspeito do crime. Cleberson de Sousa Ribeiro, que é mais conhecido como “Cléber Fedorento”, foi preso após uma denúncia anônima. A prisão aconteceu na Rua Frei Ibiapina, popular Rua Nova, na tarde do último sábado (18).

Informações do 4º BPM (Batalhão da Polícia Militar), dão conta que “Cléber Fedorento” foi preso no interior do “Bar do Edmilson”, por volta das 13h53min. No momento da prisão ele estava em estado de embriaguez. Por conta disso, os policiais militares primeiro levaram o acusado para receber atendimento o Hospital Regional Justino Luz e em seguida o encaminharam a Central de Flagrantes da Polícia Civil.

Horas antes de ser preso “Cléber Fedorento” já havia conseguido fugir da polícia. Policiais militares haviam recebido uma denúncia de que ele estava armado com um facão ameaçando pessoas na Travessa São Vicente, próximo a escada da SUCAM, no bairro São Vicente. Mas ao chegarem ao local os PM’s constataram que mesmo já havia se evadido.

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“Cléber Fedorento” é acusado do homicídio de Francisco Monteiro da Silva, que era mais conhecido como “Chicó”. A vítima foi morta com um golpe de faca no peito. Na delegacia já havia um mandado de prisão em desfavor de “Fedorento”, por conta desse crime.

Suspeito identificado

(Foto/ Arquivo Pessoal/ José Romualdo morreu na UTI do regional depois de ter sido baleado na cabeça)

Recentemente o delegado da polícia civil, Agenor Ferreira Lima, declarou que as investigações já teriam elucidado a autoria do homicídio do funcionário do Clube do Trabalhador, José Romualdo dos Santos, de 42 anos. Mas 15 dias após o crime o acusado, que não teve a identidade revelada, ainda não foi preso. “Falta apenas localizar e ouvir o suspeito”, afirmou o responsável pelo caso em entrevista a imprensa picoense.

José Romualdo veio a óbito na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), do Hospital Regional Justino Luz, no dia 12 de agosto, cinco dias após ter sido baleado na cabeça em circunstâncias ainda não esclarecidas. O crime aconteceu nas dependências Clube do Trabalhador, que fica localizado na estrada que liga ao povoado Torrões, na altura do bairro Aroeira do Matadouro, zona rural picoense. Na época do assassinato, chamou a atenção da polícia militar o fato de ter sido comunicada do caso apenas por volta das 10h00min, cerca de duas horas e meia depois da vítima ter sido baleada.

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“Casos Biô e Bartolomeu” continuam sem solução

(Foto/ PM/ “Biô” foi morto no dia 28 de março quando chegava a Picos beneficiado pelo indulto de Páscoa)

Diferente dessas duas mortes registradas em agosto, até o fechamento desta matéria os outros dois homicídios ocorridos em Picos em 2018 continuavam sem solução. A polícia ainda não sabe quem são os executores e as motivações dos assassinatos do presidiário, Francisco José da Silva, de 60 anos, que era mais conhecido como “Biô” e do desempregado, Bartolomeu de Paula Barros, de 35 anos. Os crimes aconteceram nos meses de março e fevereiro.

Beneficiado pelo indulto de Páscoa, “Biô” foi morto a tiros, no dia 28 de março, logo depois de chegar em Picos vindo da Peniténciaria Major César Oliveira em Altos, onde cumpria pena por tráfico de drogas, no regime semi aberto. O crime, praticado por uma dupla em uma motocicleta, aconteceu na Rua São Jorge, subida de acesso ao bairro Aerolândia, pela BR 316, quando ele se dirigia para casa de familiares.

Já Bartolomeu foi morto a tiros na Praça Antenor Neiva, no bairro Bomba, em frente ao Hospital Regional Justino Luz, na madrugada do dia 21 de fevereiro. Na época do crime testemunhas disseram a polícia militar que três homens teriam participado do homicídio, sendo que dois suspeitos estavam uma motocicleta pequena e outro acusado em uma Honda Bros. O condutor da Bros teria apontado quem seria Bartolomeu de Paula Barros, enquanto o garupa da outra moto teria efetuado os disparos. O delegado, Agenor Lima, já declarou a imprensa de Picos que a falta de recursos humanos e materiais vêm dificultando o processo de investigação dos assassinatos

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Fonte: O Povo

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