Governo cede terreno para construção de Polo de Medicina da UFPI em Picos

O Governo do Estado e a Prefeitura de Picos irão ceder os espaços vizinhos à Universidade Federal do Piauí (UFPI) para que seja construído o Polo de Saúde da instituição no Campus Senador Helvídio Nunes de Barros, em Picos.  Em reunião no Palácio de Karnak, nessa segunda-feira (7), o governador Wellington Dias; o reitor da Universidade Federal do Piauí (UFPI), José de Arimateia Lopes; e a superintendente do Patrimônio da União, Ana Celia, acordaram sobre o remanejamento dos serviços que estavam sendo prestados nesses terrenos que são do patrimônio da União.

Os espaços compreendem a Universidade Estadual do Piauí, a Ceapi, Detran e a um campo de futebol que deve ser reformado nos moldes profissionais e que deverá ter uma gestão compartilhada com a Fundação de Esporte de Piauí (Fundespi).

O curso de medicina do Campus Picos já foi autorizado e está em fase de implantação, iniciando as atividades em setembro de 2016, na estrutura existente da instituição.

Para o governador Wellington Dias, a expansão da UFPI na região deve ser comemorada, porque está atrelada ao desenvolvimento e oportunidades. Atualmente, a UFPI está presente em 100 municípios piauienses nas modalidades presencial e Ensino a Distância.
“Picos tem uma vocação natural de polo regional de saúde. A expansão dos cursos da área da saúde vai tornar o Piauí referência, dando a oportunidade para que os nossos médicos sejam formados com a qualidade necessária e não precise migrar para outros estados em busca de qualificação. A implantação de um equipamento de educação como a Universidade Federal do Piauí também movimenta a economia e o comércio”, comenta o chefe do executivo estadual.

O secretário de Governo, Merlong Solano, enfatizou que a expansão da Universidade Federal em Picos é um projeto importante para o Piauí e que o Governo do Estado irá fazer as adequações necessárias.

De acordo com o reitor da UFPI, a expectativa é que haja um crescimento no número de cursos e  vagas ofertadas.  “O  Campus  precisa ser projetado em longo prazo para acolher os novos cursos que virão, também contemplando estacionamento, restaurantes, quadras e centros de convivência. A tendência do campus é crescer e se tornar um polo de saúde e de formação de professores”, enfatiza José de Arimateia Lopes.