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Picos promove o 24º Grito dos Excluídos

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Na noite de ontem (30) ocorreu na Câmara Municipal de Picos, Plenário Pedro Barbosa, a Sessão solene do 24º Grito dos Excluídos, promovido pelas Pastorais da Diocese de Picos com o tema “Vida em primeiro lugar” e com o lema “Desigualdade gera violência: basta privilégios”

A solenidade foi uma iniciativa do vereador Wellington Dantas (PT) de Picos, através da realização da Diocese de Picos que reuniu movimentos eclesiais de base, associações, organizações, conselhos comunitários, membros sindicais, movimentos trabalhistas e a população em geral.

A programação teve início às 17:30h, no Posto Dois Amores com reunião dos participantes seguindo em caminhada até a sede da Câmara Municipal.

A presidente do Apostolado da Oração da Igreja Sagrado Coração de Jesus em Picos, Mirian Lélis, falou sobre a importância da sessão solene.

“É uma maneira muito grata dos vereadores fazerem uma sessão solene dessas reconhecendo o ano do leigo no Brasil e aqui na Diocese de Picos pra mim foi um acontecimento de muita gratidão dos vereadores. Hoje foi dia do grito dos excluídos, mas como está sendo o ano do laicato foi feito essa homenagem” declarou Mirian Lélis

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De acordo com o zelador do Apostolado da Oração, Wellington Araújo, esse ano é comemorado o ano nacional do Laicato que consiste no reconhecimento da Igreja Católica no Brasil para com as pessoas que não possuem nenhum sacerdócio, mas que são comprometidas com as ações desenvolvidas, inseridas dentro e fora dela. Representa que o cidadão está engajado em todos os segmentos da sociedade seja na política, na cultura entre outros.

“O importante é que tenhamos consciência da nossa pertence à igreja, ao povo de Deus e que possamos levar as nossas orações imbuídas das nossas ações à pessoas mais necessitadas que precisam de ajuda e os mais fragilizados”

Várias organizações e movimentos sociais com seus representantes estiveram presentes durante a solenidade com faixas e cartazes reivindicando melhorias para as classes menos favorecidas, assim como também pedindo soluções dos poderes públicos para com o saneamento, pregando contra o racismo e o preconceito contra ideologia de gênero.  Entre tantos presentes, estava a presidente da União das Mulheres, núcleo de Picos, Maria José, a Nega Mazé que falou da importância do evento.

“É um momento de reflexão que a igreja nos chama com leigos pra gente estar se juntando e fazendo uma avaliação da nossa luta, do local aonde nós estamos, onde a gente se encontra. O leigo é a igreja no mundo, então nós estamos no mundo agindo dentro dos movimentos, mas nós temos uma responsabilidade. Esse momento do grito dos excluídos é uma chamada da igreja para gente estar fazendo uma avaliação e até nos animando pra retomada da nossa luta” ressaltou Nega Mazé.

Na ocasião, a militante destacou também a atuação da União das Mulheres e a criação da Coordenadoria da Mulher juntamente com o Conselho da Mulher em prol do combate a violência contra mulher levando promovendo à população o conhecimento da Lei Maria da Penha

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“A gente está atuando porque tivemos uma luz muito importante na qual fui indicada como coordenadora de políticas públicas para as mulheres e nós criamos o conselho da mulher. Através dessa organização, nós tivemos condições de fazer a sociedade conhecer a lei Maria da Penha. Uma das dificuldades que enfrentamos é a fragilidade da aplicabilidade das leis considerando fragilidades dos instrumentos. Nós também fazemos o trabalho de ouvir a mulher que é vítima de violência, nós ouvimos o homem, nós orientamos e acompanhamos juris, processos das mulheres e fazemos todo um trabalho de tentar coibir essa questão da violência contra mulher na sociedade de Picos” Explicou Mazé.

 

Por Willians Sousa

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