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Precariedade da Rodoviária de Picos é agravada com chegada das chuvas

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O terminal rodoviário Zuza Baldoíno, em Picos, passa por reformas há quase dois anos. Até o momento as mudanças que se tem notado, são bastante tímidas. Com o início do período das chuvas, o local está ainda mais precário. Passageiros reclamam da lama e, consequentemente, do mau cheiro que circula na área de embarque e desembarque. O local não tem pavimentação e quando chove, o barro vermelho se torna lama.

As obras de reforma no prédio começaram no final de 2015, após a empresa baiana Sociedade Nacional de Apoio Rodoviário e Turístico (Sinart), assumir, por 20 anos, a concessão pelo Governo do Estado para administrar os terminais de Picos, Floriano e Teresina. A obra está orçada em R$ 2.100.000,00 (dois milhões e cem mil reais) que até o momento compreende a reforma de banheiros e revitalização da fachada do prédio e agora teve início a pavimentação da área de embarque e desembarque.

A passageira, Maria Júlia Ferreira, que atualmente mora na cidade de Osasco (SP), desembarcou em Picos e falou que há mais de 20 anos o local continua na mesma situação. “Estou chegando hoje e até comentei com meu esposo, isso nunca muda, a gente, há 23 anos saiu daqui e continua a mesma coisa. Há dois anos nós estivemos aqui e não podemos trafegar devido tudo estar alagado aqui. Não tinha como a gente sair. Então eu acho que deveria melhorar, não só a estrutura, mas também a higiene e a limpeza é muito péssima”, reclamou.

O vendedor Luís Oliveira é do estado de Santa Catarina e afirma que sempre que passa pela rodoviária de Picos observa uma situação de descaso com os passageiros. “Há uns seis, sete anos que passei aqui e estava mais ou menos, não estava tão boa, mas estava mais ou menos. Só que agora, andar a pé aqui não tem condições, a situação tá feia, parece que não tem políticos aqui e agente tem que cobrar é deles, que são eleitos para isso. Então eles poderiam olhar mais para esses passageiros, porque o Estado recebe imposto. Eu não entrei e nem vou entrar, mas aqui pela frente você vê que a coisa não está boa”, lamenta.

A pedagoga que mora em Bacabal-MA, Eliane Vieira Oliveira, também reclamou das péssimas condições do local. “O terminal está péssimo, sujo, na parte de dentro está tudo sujo. Para mim não tem nada bom, e cheiro da lama é bastante forte e dificulta, não só o acesso dos passageiros, mas também dos veículos”.

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O coordenador de manutenções da empresa Sinart, Celso da Costa, fala que toda a restruturação do local deve acontecer até o final de 2018. Ele reconhece que as condições são péssimas, mas afirma que não há como dar celeridade às obras com a rodoviária em plena atividade.

“As melhorias vão acontecer, a gente ainda não teve uma maior intervenção por conta dessa obra, porque a gente depende do pátio para poder fazer. A obra maior é a do pátio de manobras, que é o que causa todos os transtornos, grande problema aqui do terminal é gerado por ele. Na época do verão tem o pó avermelhado que todo mundo já conhece e reclama e no inverno são aquelas poças de lama, onde tem a entrada e saída dos ônibus. As medidas já estão sendo feitas, a previsão é que esse primeiro trecho a gente deve estar encerrando no máximo em dez dias”, destaca.

Obras do pátio foram iniciadas

O coordenador garantiu ainda que a obra do pátio deve ser concluída no máximo em 30 dias e todo transtorno causado pela poeira e lama deve acabar. Ele fala também que não há atraso nas reformas, garantindo que esse é um processo realmente demorado.

“Assim como vem sendo feito em Teresina, quem passa por lá vê que o terminal está com outra cara, já está quase completamente reformado e mesmo assim a gente tem área interditada no piso, térreo, no subsolo e no pavimento superior. Para a gente fazer a transferência de um locatário para outra área, a gente tem que preparar um trecho, para que outro venha para lá e assim sucessivamente. Então o nosso prazo, eu acredito que até em dezembro de 2018 a gente vai estar com a grande mudança aqui no terminal”, garantiu Celso da Costa.

 

 

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Fonte e fotos: Geande Picos

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