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Professores e alunos da rede estadual realizam caminhada pelas ruas de Picos

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Na manhã desta segunda-feira (18), professores, funcionários e alunos da rede estadual de ensino do Piauí promoveram uma caminhada pelas ruas de Picos. A categoria que está em greve desde o dia 07 de junho reivindica o cumprimento do acordo com o governo que estabelece reajuste salarial para os servidores ativos e aposentados.

A concentração da caminhada ocorreu na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado Piauí (SINTE- Regional de Picos). Do local, os manifestantes munidos de faixas e cartazes, realizaram uma caminhada pelas ruas centrais da cidade fazendo a entrega de um comunicado à população sobre a motivação da greve.

Segundo a presidente do SINTE- Regional de Picos, Gisele Dantas, o descumprimento do acordo pelo governador Wellington Dias (PT) que deveria pagar o reajuste salarial no mês de maio mobilizou a categoria a lutar pelos seus direitos.

“Estamos fortes nessa luta porque o governador descumpriu a Lei, descumpriu o acordo judicial de pagar nosso reajuste no mês de maio e não fez. Aguardamos que ele cumpra seu papel de gestor e faça valer o acordo. Vamos continuar com o movimento e dentro das assembleias vamos buscando alternativas de luta”, afirmou Gisele Dantas.

A presidente ainda reforçou que além do reajuste salarial está na pauta das reinvindicações a falta de transporte escolar para os alunos da rede estadual, paralisação de obras nas escolas, atraso no repasse dos empréstimos consignados, atraso no repasse dos planos de saúde, atraso nas aposentadorias dos servidores.

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O acordo

Os profissionais de educação que estavam em greve no início do ano firmaram um acordo com o Governo do Estado. Por essa razão em 12 de março a categoria decidiu pôr fim ao movimento.

O acordo estabelece reajuste de 6.81% sobre o piso salarial dos professores que trabalham 40 horas semanais, que passariam a receber de 2.298,00 para 2455,00, conforme prevê o Plano Nacional de Educação (PNE). Ficou acertado por ocasião do acordo assinado pelo Governo do Estado de que o pagamento seria efetuado, no entanto, as parcelas nunca foram debitadas no contracheque dos professores.

Fonte: Folha Atual

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